Os sete assistentes sem os quais já não podemos viver
/ São capazes de antecipar-se ao condutor, de tomar decisões, como travar e acelerar, ou até, inclusive, estacionar o carro
/ O uso dos assistentes poderia reduzir de forma substancial o número de acidentes
/ Estes sistemas contribuem para uma condução cada vez mais segura e cómoda e representam um primeiro passo para o carro autónomo
O nosso automóvel está cheio de câmaras, sensores e radares na zona dianteira, atrás e nos flancos. Não damos por eles, mas estão sempre ativos enquanto circulamos. São os assistentes de condução, que, embora não dispensem a nossa máxima atenção, acrescentam conforto e levam-nos em segurança nos trajetos diários. A utilização destes sistemas, além de outros, poupará 7.300 vidas e poderá evitar 38.900 ferimentos durante o período 2020-2030, de acordo com a Comissão Europeia. O responsável destes sistemas na SEAT, Marc Seguer, descreve-nos em detalhe os assistentes mais úteis quando nos sentamos ao volante:
1. Travagem automática que evita embates: 30% dos acidentes envolvem colisões traseiras. Para prevenir este tipo de situações, ativa-se o Front Assist, que controla a distância do nosso veículo em relação aos restantes ou às pessoas que possam cruzar-se pela frente. “Quando o condutor não reage perante um perigo eminente de colisão com o carro que segue à nossa frente ou com um peão, o sistema, primeiro, avisa e depois trava automaticamente, se necessário”, explica Seguer.
2. Filas menos stressantes: calcula-se que, em Espanha, durante 2017, os condutores passaram uma média de 20 horas em engarrafamentos. Travar, acelerar e voltar a travar, mais uma vez. Nada é mais desgastante do que circular no trânsito denso, comum nas grandes cidades. “O Traffic Jam Assist assume estas funções para que o condutor esteja mais cómodo”, acrescenta o perito. Pode trocar de relação de caixa automaticamente, regulando a velocidade e mantendo a distância correta de segurança em cada situação.
3. Sem desvios de faixa: mantermo-nos na nossa faixa de rodagem torna-se mais fácil com uma leve correção de volante. Com uma câmara frontal que reconhece as linhas, o Lane Assist avisa-nos quando estamos prestes a pisá-la, quer circulemos a baixa ou a alta velocidade. “E também pode corrigir automaticamente a trajetória, evitando situações de perigo perante possíveis distrações do condutor”, conclui Marc Seguer.
4. Vigia de sinais: o Traffic Sign Recognition Assist está sincronizado com a câmara dianteira do veículo de forma a detetar os limites de velocidade, a proibição de ultrapassagem ou até para sinalizar a presença de obras na estrada. “Este assistente funciona como um copiloto, avisando-nos com antecipação. A informação é mostrada no painel de instrumentos e também podemos configurar um aviso acústico por excesso de velocidade”, acrescenta.
5. O fim dos ângulos mortos: para que o condutor não receie a mudança de faixa de rodagem, um sinal visual colocado no espelho retrovisor avisa da proximidade de qualquer veículo no campo de visão até aqui invisível. O Blind Spot Detection funciona com recurso a dois radares que monitorizam o tráfego traseiro, garantindo uma condução mais segura.
6. Viagem mais cómoda: o Adaptive Cruise Control permite fixar uma velocidade de cruzeiro constante, encarregando-se de acelerar e desacelerar em função do trânsito ou travar automaticamente, se necessário, sem intervenção do condutor. “É especialmente útil ativá-lo em longas distâncias, com tráfego denso ou fluído. Com a passagem dos quilómetros, agradece-se não se ter que manter o pé no acelerador”, aconselha o perito.
7. Estacionar sem tocar no volante: com a ajuda de câmaras que abrangem visão de 360º, o Park Assist faz a manobra por nós. É capaz de calcular as distâncias para prevenir qualquer colisão ou, até, assumir o controlo da direção.
O desenvolvimento deste tipo de assistentes tem como objetivo contribuir para a redução da sinistralidade. “Graças à tecnologia avançada dos nossos veículos, conduzir é cada vez mais seguro e cómodo. Os assistentes de condução são hoje os nossos melhores aliados ao volante e também a antecâmara para a condução autónoma”, conclui Marc Seguer.
SEAT é a única companhia no seu setor com capacidade total para desenhar, desenvolver, fabricar e comercializar automóveis em Espanha. Membro do Grupo Volkswagen, a multinacional tem a sua sede em Martorell, Barcelona, exportando 80% dos seus veículos, estando presente em mais de 80 países. Em 2017, a SEAT obteve 281 milhões de euros de lucros depois de impostos e vendeu perto de 470.000 veículos.
O Grupo SEAT emprega 14.700 profissionais nos seus três centros de produção: Barcelona, El Prat de Llobregat e Martorell, onde fabrica o Ibiza, Leon e Arona. Adicionalmente, a companhia produz o modelo Ateca e o Toledo na República Checa, o Alhambra em Portugal e o Mii na Eslováquia.
A multinacional espanhola tem um Centro Técnico que se configura um “núcleo de conhecimento” que integra cerca de 1.000 engenheiros que têm como objetivo impulsionarem a inovação do maior investidor industrial I&D em Espanha. A SEAT disponibiliza a mais recente tecnologia de conetividade na sua gama de veículos e está empenhada num processo de digitalização global da empresa para impulsionar a mobilidade do futuro.
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