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Siemens desenvolve o primeiro sistema de fornecimento de energia onshore da Europa para navios cruzeiro

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- Navios de Cruzeiro podem ajudar as cidades a ser mais sustentáveis
- Novo sistema permite a redução de emissões poluentes, regulamentadas pela Comissão Europeia, nas cidades portuárias Sistema a instalar no termi-nal de cruzeiros de Hamburg Altona, numa encomenda de cerca de € 8,5 milhões

A Autoridade Portuária de Hamburgo (HPA) escolheu a Siemens para a construção, em regime chave-na-mão, do primeiro sistema de fornecimento de energia onshore, a insta-lar no terminal de cruzeiros de Hamburg Altona. O novo sistema de fornecimento de energia a partir de terra (onshore) fornecerá energia a navios cruzeiro permitindo que desliguem os seus geradores diesel enquanto estão atracados no porto e, desta forma, contribuam para a redução de emissões poluentes enquanto estão atracados no porto.
O primeiro sistema de fornecimento de energia onshore da Europa tem uma capacidade de 12 MVA e recorre a um braço robótico móvel patenteado, projetado especificamente para a amplitude das marés no porto. O âmbito de fornecimento da Siemens, na qualida-de de empreiteiro geral, inclui os quadros de média e baixa tensão, os transformadores, o sistema de proteção contra incêndios, e o sistema de ar condicionado e de ventilação do edifício onde está instalado. O comissionamento do sistema está previsto para a primave-ra de 2015. O valor da encomenda rondará os € 8,5 milhões.

Porto de Lisboa é referência europeia
Em Portugal, por exemplo, o Porto de Lisboa é uma referência europeia de orientação atlântica, cuja centralidade geo-estratégica lhe confere um estatuto de relevo nas cadeias logísticas do comércio internacional e nos principais circuitos de cruzeiros. Entre Janeiro e Maio deste ano deram entrada no Porto de Lisboa, 1293 Navios, dos quais 125 Navios de Cruzeiro.

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Este Porto situa-se num dos maiores e mais ricos estuários da Europa, no que respeita aos valores naturais. Grande parte da área sob jurisdição portuária, localizada na parte montante do estuário, encontra-se abrangida por diversos estatutos de conservação da natureza. Por outro lado, a área de jurisdição portuária confina com os territórios de onze municípios e grande parte da área operacional portuária de Lisboa localiza-se na zona central da capital. Motivos de sobra para que soluções que minimizem o impacto ambien-tal da passagem das embarcações assumam cada vez maior relevância.
Este enquadramento exige uma atitude pró-activa do Porto de Lisboa no que respeita à conciliação da sua actividade e dos seus projectos de desenvolvimento e expansão, com os interesses das populações vizinhas e da conservação da natureza, actuando ao nível estratégico. Segundo dados do Porto de Lisboa, em termos operacionais, o Porto garante a gestão diária das questões ambientais relacionadas com os navios e serviços a estes prestados e com a operação portuária e actividades complementares, como sejam, repa-ração naval e náutica de recreio.
Uma das principais causas da poluição do ar nos portos é a queima de combustíveis dos navios para produzir energia enquanto estão no porto. Reduzir as emissões de poluentes do tráfego marítimo é uma das grandes preocupações nas cidades portuárias em todo o mundo. Há mais de dez anos que a Comissão Europeia recomendou, por meio de regu-lamentações, incentivos e facilitação de acessos, que as autoridades portuárias provi-denciassem instalações para o fornecimento de alimentação de energia elétrica em terra enquanto os navios estão nos portos. A última revisão e ampliação desta recomendação aconteceu em 2006. Em 2013, a Comissão Europeia elaborou também uma proposta para uma diretiva sobre "Implantação de infraestruturas de combustíveis alternativos." Esta proposta estipula a redução das emissões de gases de efeito estufa resultantes de tráfego em 60% até 2050. Alternativas como alimentação elétrica própria nos ancoradou-ros e alimentação a gás natural liquefeito (GNL) durante o transporte têm vindo a ganhar cada vez mais importância nos portos marítimos. De acordo com o artigo 4 da proposta, os Estados membros devem assegurar que, na maioria dos portos marítimos e fluviais, haja um sistema de fornecimento de energia em terra.
O essencial da tecnologia é um conversor de frequência com software de comando que ajusta a frequência da rede de distribuição local para o sistema elétrico do navio.
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O sistema modular da Siemens abrange toda a gama de potências necessárias na indús-tria naval, e é adequado para as frequências mais comuns (50 e 60 Hz) utilizadas por navios de todo o mundo, bem como para todos os níveis de tensão necessários para a navegação.
Com um processo de cablagem especialmente desenvolvido para navios de cruzeiro que permite a ligação rápida, fácil e flexível entre as instalações em terra e o navio, o sistema permite a operação automática a partir do navio, conforme necessário não havendo desta forma necessidade de especialistas adicionais em terra. Um canal de betão ao longo da parede do cais guia a corrente com o cabo de alimentação, resistente a marés altas. No âmbito do presente projeto, o cabo tem um comprimento de 300 m. Um braço robótico transporta os conectores do cabo de energia e o link de comunicação através da escoti-lha exterior para dentro do navio, como se fosse um tabuleiro. Sendo um desenvolvimen-to conjunto da Siemens e da Stemmann Technik de Schüttorf, esta tecnologia também permite compensar automaticamente a amplitude das marés, enquanto o navio está a ser alimentado a partir da terra. A energia é transferida para o navio sem anéis de desliza-mento, tornando o sistema imune a mau funcionamento. As tampas de aço do canal de betão suportam facilmente as cargas por eixo necessárias, de modo que gruas telescópi-cas, camiões e autocarros possam circular sem restrições pela área do cais, enquanto os navios estão atracados no cais. Quando não é utilizado, o sistema de comando do cabo está localizado em instalações à prova de marés altas, cumprindo desta forma também um requisito da cidade de Hamburgo que exige a garantia do acesso público ao cais.
Mais informação sobre a solução Siharbor aqui
O Setor Infrastructure & Cities da Siemens (Munique, Alemanha), que conta com cerca 90.000 cola-boradores, oferece tecnologias sustentáveis para as áreas metropolitanas e suas infra-estruturas. A gama de produtos abrange sistemas e soluções para a gestão de tráfego inteligente, transporte ferro-viário, redes elétricas inteligentes, edifícios energeticamente eficientes, proteção e segurança. O Setor é constituído pelas Divisões Building Technologies, Low & Medium Voltage, Mobility & Logistics, Rail Systems e Smart Grid. Para mais informações, visite http://www.siemens.com/infrastructure-cities

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