Já são conhecidos os cinco finalistas do Prémio Sonae Media Art 2019
Júri selecionou os cinco finalistas que vão disputar o prémio de 40 mil euros atribuído à melhor obra original na área dos novos media: o coletivo Berru (Bernardo Bordalo, Mariana Vilanova, Rui Nó e Sérgio Coutinho), Diogo Tudela, Francisca Aires Mateus, o coletivo constituído pelos artistas João Correia, Sérgio Rebelo e Tiago Martins e, por fim, Rudolfo Quintas.
A terceira edição do Prémio Sonae Media Art já tem os seus cinco finalistas, escolhidos após a fase de candidaturas que terminou a 30 de abril. Os trabalhos apresentados nesta 3ª edição, no mínimo duas obras e no máximo três, por cada candidatura, foram avaliados por um júri de seleção, composto por André Rangel (investigador e professor na área de arte multimédia. Diretor de arte e fundador do projeto 3kta. Desenvolve projetos e eventos contemporâneos de Arte e Intermedia Design), António Cerveira Pinto (artista, crítico de arte, ensaísta, pedagogo e produtor. Diretor Artístico do The New Art Fest) e Adelaide Ginga (historiadora da arte, curadora e conservadora do MNAC, com especialização em artes digitais).
O júri privilegiou as candidaturas que demonstram uma especial capacidade exploratória, inovadora e crítica no domínio da media art. Foram tidos em consideração como critérios relevantes da escolha, a maturidade tecnológica, a clareza conceptual e a qualidade formal das obras que instruíram as candidaturas. O júri deu especial atenção à amplitude geracional, reunindo artistas com percursos consolidados e artistas emergentes.
De um universo inicial de noventa e três candidaturas recebidas, foram validadas setenta e três e escolhidos os cinco finalistas: o coletivo Berru (Bernardo Bordalo, Mariana Vilanova, Rui Nó e Sérgio Coutinho), Diogo Tudela, Francisca Aires Mateus, o coletivo constituído pelos artistas João Correia, Sérgio Rebelo e Tiago Martins e, por fim, Rudolfo Quintas.
Nas duas edições anteriores do prémio, os vencedores foram a artista Tatiana Macedo com a obra 1989, em 2015, e o artista Rodrigo Gomes com a obra Estivador de Imagens, em 2017.
Criado em 2015, o Prémio Sonae Media Art, no valor de 40 mil euros, atribui, ainda, uma bolsa de criação no valor de 5 mil euros a cada um dos finalistas para o desenvolvimento de uma obra inédita. As 5 obras inéditas são expostas no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Nesta edição, a exposição terá lugar em dezembro de 2019.
O vencedor do Prémio Sonae Media Art será escolhido entre os cinco finalistas, através da avaliação das obras em exposição, por um júri de premiação constituído por Miguel Soares (artista pioneiro em Portugal nas artes digitais e professor na área de arte multimédia, representado em várias coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro), Patrícia Gouveia (professora na área de arte multimédia, com investigação nos meios lúdicos, ficção interativa e artes digitais), Yves Bernard (Diretor Artístico e executivo do IMAL, produtor e ativista de novos media, engenheiro de software, investigador científico e professor).
O Prémio Sonae Media Art é uma iniciativa bienal promovida pela Sonae em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e tem como objetivo distinguir as formas de criação artística contemporânea que utilizem meios digitais e eletrónicos, nas áreas de vídeo arte, projetos sonoros, projetos de exploração do virtual e da interatividade, bem como propostas de network (rede), em que poderão estar incorporadas outras formas de arte como a performance, a dança, o cinema, o teatro ou a literatura.
O prémio integra a política de responsabilidade corporativa da Sonae, com o objetivo de promover a criatividade e a inovação, estimular novas tendências e aproximar a sociedade à arte, nomeadamente através de manifestações culturais de relevo que permitam experiências enriquecedoras de desenvolvimento pessoal e coletivo.
(Comunicado integral, com perfil dos finalistas, e imagem da obra de O Estivador de Sonhos, de Rodrigo Gomes, vencedor da última edição do prémio, em anexo)
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