SONAE EM 2018: CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO E REFORÇO DE RENTABILIDADE

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1. PRINCIPAIS DESTAQUES DOS RESULTADOS ANUAIS DE 2018:

·         Volume de negócios da Sonae aumentou 8,1% para 5.951 M€, com crescimento de todas as áreas de negócio

·         Melhoria da rentabilidade, com subida de 8,4% do EBITDA subjacente para 372 M€

·         Resultado líquido cresceu 33,7%, de 166 M€ para 222 M€

·         Investimento aumentou para 702 M€, impulsionado por expansão orgânica e aquisições

·         Proposta de dividendo de 4,4 cêntimos de euro por ação, correspondendo a um dividend yield de 5,4%

Ângelo Paupério, Co-CEO da Sonae, afirma: “2018 foi um ano de sucesso para a Sonae, que cresceu significativamente, melhorou rentabilidade e concluiu uma importante fase do seu desenvolvimento estratégico.

O volume de negócios consolidado atingiu os 6 mil milhões de euros (+8,1%), com o contributo positivo de todas as áreas, com destaque para a Sonae MC (+7,0%) e para a Worten (+7,6%) que apresentaram igualmente elevados crescimentos no mesmo universo de lojas.

Em termos de rentabilidade, o EBITDA recorrente cresceu 12,2% para 425 milhões de euros e o EBITDA total alcançou 483 milhões de euros, a que corresponde um crescimento de 26,7%. Gostaria igualmente de destacar a performance da Sonae MC que, num contexto de mercado exigente, manteve os seus níveis de rentabilidade de referência.

O resultado líquido do Grupo ultrapassou os 220 milhões de euros, crescendo 33,7%, com uma evolução particularmente positiva do resultado direto que aumentou 58,3% face ao ano de 2017.

2018 fica igualmente marcado pelo esforço de otimização da estrutura organizativa do Grupo, com especial foco no reforço das equipas de gestão, assegurando competências e complementaridades que permitem uma maior autonomia, agilidade e consequente responsabilização, criando condições para melhor responder aos crescentes desafios de mudança dos cenários competitivos.

Ao nível da gestão de portefólio, o primeiro destaque vai para a conclusão da operação de combinação de ativos da SportZone e da JD Sprinter que conduziu à criação da ISRG e que permitiu a consolidação de um forte operador ibérico, beneficiando de importantes sinergias e cuja integração está já a traduzir-se em resultados muito positivos. Teve também particular importância o investimento adicional na Sonae Sierra, aumentando o perfil internacional do Grupo e criando condições para acelerar a execução da estratégia de reciclagem de capital e aproveitamento das oportunidades de criação de valor existentes no setor imobiliário num contexto internacional. De referir, por último, a continuação do forte investimento em capital e competências nas nossas avenidas de crescimento, nomeadamente nas áreas de saúde e bem-estar, tecnologias de retalho e telecomunicações ou nos novos serviços financeiros.

Esta intensa atividade coincidiu com o último ano de mandato do atual Conselho de Administração que integrei enquanto Co-CEO e contribuiu para que a transferência de responsabilidades que agora ocorre se processe com redobrado conforto e confiança, na certeza de que a nossa empresa está preparada para os novos desafios e na profunda convicção e sincero desejo que a nova equipa executiva liderada pela Cláudia Azevedo continue a potenciar o sucesso deste projeto único e que tanto nos une que é a Sonae.

2. ANÁLISE CONSOLIDADA

Todos os negócios aceleram crescimento sustentado

Em 2018, os negócios da Sonae continuaram a apresentar um forte desempenho de vendas e de rentabilidade. O volume de negócios aumentou 8,1% em termos homólogos para cerca de 6 mil milhões de euros. Este desempenho beneficiou da contribuição dos negócios de retalho da Sonae, nomeadamente do desempenho like-for-like e da expansão da rede de lojas.

Semelhante ao crescimento do volume de negócios, o EBITDA subjacente da Sonae cresceu 8,4% em termos homólogos para 372 M€ e, consequentemente, a margem permaneceu estável face a 2017, em 6,3%.

O EBITDA da Sonae teve um crescimento mais significativo de 102 M€, atingindo 483 M€, impulsionado pelo forte desempenho operacional e pelos ganhos de capital, quer da venda de ativos da Sonae Sierra, quer das operações de sale and leaseback de ativos da Sonae RP, e ainda pelo impacto positivo da joint-venture com a JD/Sprinter (ISRG). Este desempenho do EBITDA foi a principal razão do aumento de 58% do resultado direto para 209 M€, +77 M€ quando comparado com 2017, e consequentemente para o resultado líquido atribuível a acionistas que ultrapassou os 220 M€, face a 166 M€ no ano anterior.

(…)

(Comunicado integral em anexo)

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