COMUNICADO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA TAP

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A Comissão Executiva da TAP está bem consciente do esforço que é pedido a todos os trabalhadores da Companhia, nomeadamente com o corte de 25% no valor dos salários acima dos 1410 euros.

Sem esse esforço, não teria sido possível obter a autorização da Comissão Europeia para o plano de restruturação que permitiu a sobrevivência da TAP.

Uma sobrevivência só conseguida também através do esforço de todos os contribuintes portugueses e do Estado português.

Os Sindicatos da TAP, bem conscientes deste facto, de forma responsável e cumprindo a sua função de defesa dos trabalhadores e dos seus postos de trabalho, acordaram com a TAP os cortes salariais mencionados, assumindo assim um compromisso que produz os seus efeitos até 2025, ano a partir do qual, cumprindo-se o plano de restruturação, a TAP estará finalmente em condições de repor os salários na íntegra.

Até lá, não pode ser feita tábua rasa dos acordos firmados, nem a sobrevivência da Companhia poderia resistir se isso acontecesse, como facilmente se poderá compreender.

O compromisso assumido pelos Sindicatos, em representação dos trabalhadores da TAP, não foi assumido apenas com a gestão da TAP. Foi também assumido com o Estado português, com todos os portugueses e com a Comissão Europeia.

A Comissão Executiva da TAP tem o compromisso de cumprir o plano de restruturação e de apresentar os resultados que este define.

Para que seja possível apresentar esses resultados, que permitirão garantir a viabilidade e sobrevivência futuras da TAP, o esforço não começa, nem se esgota, nos cortes salariais de 25% sobre o valor que exceda os 1410 euros mensais.

A TAP tem reduzido custos em todas as áreas onde é possível, renegociando contratos com fornecedores e prestadores e criando maiores eficiências e continua a trabalhar diligentemente para reduzir todos os custos.

Outro esforço que está a ser prosseguido com sucesso é o de aumento das receitas e do yield, determinantes para a rentabilidade da TAP.

Recorde-se que há custos que a TAP não controla e que têm registado aumentos acentuados, nomeadamente os custos de combustível ou os decorrentes da valorização do dólar face ao euro. Este aumento dos custos, que têm um impacto significativo no balanço da TAP, tem de ser considerado em qualquer posição equilibrada e séria que seja produzida sobre a TAP.

A Comissão Executiva da TAP está, desde sempre, disponível, para o diálogo com todos os sindicatos e nas múltiplas reuniões que tem mantido com os responsáveis sindicais, presta toda a informação que é solicitada e procura, de boa fé, esclarecer todas as questões e dúvidas que são suscitadas.

A Comissão Executiva da TAP não dialoga com os sindicatos através de comunicados de imprensa ou de declarações públicas que possam gerar títulos de notícias. Mantém sempre as portas abertas para o diálogo sério e construtivo, de uma forma que contribua para uma melhoria efetiva das condições de trabalho de todos os trabalhadores.

A Comissão Executiva da TAP lamenta e repudia a constante tentativa de ataques à sua credibilidade e competência, os julgamentos de intenções e a cada vez mais frequente apresentação de “factoides” avulso, propositadamente descontextualizados, distorcidos e até, nalguns casos, completamente falsos, com que alguns sindicatos bombardeiam constantemente a comunicação social.
 
A gestão de qualquer empresa é avaliada não por comunicados de imprensa sindicais, mas pelos resultados de gestão que apresenta, sendo esses resultados, ao contrário das afirmações produzidas por alguns sindicatos, auditados, verificados e validados pela tutela política e pelos diversos stakeholders da Companhia.
 
A Comissão Executiva da TAP apresenta os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2022 no dia 23 de agosto e sabe que são esses resultados que permitem a avaliação do seu desempenho e do trabalho que está a ser desenvolvido na TAP, não só pela gestão, mas por todos os trabalhadores.

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tap

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