TAP AIR PORTUGAL COM LUCRO DE 72,2 MILHÕES NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

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TAP AIR PORTUGAL COM LUCRO DE 72,2 MILHÕES NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
 
Companhia transportou 7,7 milhões de passageiros nos primeiros seis meses do ano
 
Ritmo de redução da dívida mantém-se consistente
 
  • Resultado líquido positivo no segundo trimestre de 2024 permite fechar os primeiros seis meses do ano com um lucro de EUR 0,4 milhões.
 
  • Receitas Operacionais da Companhia atingiram EUR 1 969 milhões, aumentando em 3,3% face ao primeiro semestre de 2023, com um crescimento relevante nas receitas de Manutenção e Engenharia (+36,7%).
 
  • Custos operacionais recorrentes aumentaram 2,7%, atingindo EUR 1 829,3 milhões.
 
  • TAP consegue também uma melhoria assinalável do rácio Dívida Financeira / EBITDA e atinge um nível de 2,1x, quando comparado com o rácio de 2,6x a 31 de dezembro de 2023 e 5.2x a 31 de dezembro de 2019.
 
  • No primeiro semestre de 2024, a Companhia transportou um total de 7,7 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
  • Load Factor aumentou 0,8 p.p. em termos homólogos e atinge 81,1% no 1S24.
 
No primeiro semestre de 2024 (1S24), as Receitas Operacionais da TAP Air Portugal atingiram EUR 1 969 milhões, aumentando em 3,3% face ao primeiro semestre de 2023, impulsionadas, nas receitas de passagens, por um aumento da capacidade (+2,9%) e melhor load factor (+0,8 p.p.), e por um aumento relevante de atividade nas receitas de Manutenção e Engenharia (+36,7%).
 
A TAP registou, no primeiro semestre de 2024, um aumento dos resultados operacionais recorrentes face a 2023, atingindo um EBITDA recorrente de EUR 372,7 milhões (+EUR 11,0 milhões), com uma margem de 19%, e um EBIT recorrente de EUR 139,2 milhões (+EUR 14,7 milhões), com uma margem de sete por cento.
 
No 1S24, a TAP registou um resultado líquido de EUR 0,4 milhões, fruto do resultado líquido positivo originado no segundo trimestre no valor de EUR 72,2 milhões, contrabalançando o resultado líquido negativo no primeiro trimestre de 2024.
 
A 30 de junho de 2024, o Grupo apresentava uma posição de liquidez forte de EUR 1 175,7 milhões, um aumento de EUR 386,3 milhões face ao final de 2023.
 
Adicionalmente, verificou-se uma melhoria relevante do rácio Dívida Financeira / EBITDA, atingindo um nível de 2,1x, quando comparado com o rácio de 2,6x a 31 de dezembro de 2023, reforçando o caminho de desalavancagem de gestão financeira disciplinada e prudente da TAP, com o objetivo de inspirar confiança nos investidores.
 
Para o segundo semestre de 2024, as reservas mantêm-se em linha com o ano anterior, ainda que com alguma pressão sobre as yields.
 
A aposta no mercado brasileiro vai crescer, com a abertura de uma nova rota, Florianópolis e a reabertura de outra, Manaus, aumentando a oferta para 13 destinos através de 15 rotas. 
 
Luís Rodrigues, Presidente Executivo da TAP, considera que “continuámos no segundo trimestre de 2024 o caminho necessário de transformação estrutural da TAP. O investimento nas pessoas e nas operações continua a confirmar a aposta e a mostrar resultados: uma grande redução das irregularidades, o contínuo aumento da pontualidade e da regularidade, e o aumento do NPS (o índice de satisfação do cliente), com consequente crescimento das receitas. Especial destaque para área de Manutenção e Engenharia, que começa a realizar o seu potencial.”
 
“O forte desempenho no segundo trimestre” - prossegue Luís Rodrigues - “permite um resultado líquido positivo no semestre, que, apesar de reduzido, é atingido pela segunda vez consecutiva, mas agora sem cortes salariais.”
“Continuamos o caminho para o qual nos propusemos, com o compromisso das nossas pessoas e apoio dos nossos stakeholders: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das mais atrativas da indústria”, conclui o Presidente Executivo da TAP.
 
ANÁLISE DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
 
No segundo trimestre de 2024 (2T24), comparando com o segundo trimestre de 2023 (2T23), o número de passageiros transportados aumentou em 2,4%, e o número de voos operados aumentou em 0,7%. Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (“2T19”), o número de passageiros atingiu 92% e os voos operados atingiram 87%.
 
A Capacidade (medida em ASK) aumentou em 2,1% em comparação com o 2T23, superando os níveis pré-crise e atingindo 102% do valor do 2T19.
 
Load Factor atingiu 82,7%, melhorando em 1,4 p.p., quando comparado com o ano anterior, e diminuindo 0,8 p.p. quando comparado com os níveis pré-crise.
 
As Receitas operacionais totalizaram EUR 1 106,7 milhões, aumentando em 3,4% em comparação com o 2T23, ultrapassando e representando 133% das receitas operacionais do 2T19. As receitas de passagens registaram um aumento de EUR 8,3 milhões (+0,8%) face ao 2T23, totalizando EUR 986,4 milhões, e gerando um PRASK de EUR 7,39 cêntimos – uma diminuição de 1,2% (-EUR 0,09 cêntimos) quando comparado com o 2T23 e um aumento de 30,2% (+EUR 1,71 cêntimos) com o 2T19.
 
As receitas de Manutenção registaram um aumento de EUR 29,9 milhões (+71,4%) face ao 2T23, totalizando EUR 71,8 milhões, devido maioritariamente ao aumento da atividade da oficina de motores. As receitas de Carga e Correio diminuíram em EUR 4,3 milhões para EUR 39,3 milhões, registando uma diminuição de 9,9% em comparação com o 2T23, devido à contínua normalização das yields de carga observada no mercado.
 
Os Custos operacionais recorrentes atingiram EUR 924,1 milhões, registando uma diminuição de 1,2% ou de EUR 11,6 milhões em comparação com 2T23. Esta variação resulta principalmente do decréscimo dos custos operacionais de tráfego (-EUR 24,0 milhões ou 10,1%) devido à redução de contratação de ACMI e redução de custos com irregularidades, e do decréscimo dos custos com imparidades (-EUR 25,6 milhões), entre os quais a reversão da perda por imparidade referente à Groundforce decorrente da homologação do seu plano de reestruturação, contrabalançada pelo aumento dos custos com o pessoal (+EUR 28,5 milhões ou 18,1%) devido aos novos acordos de empresa que entraram em vigor no segundo semestre de 2023.
 
O CASK total de custos operacionais recorrentes diminuiu 3,2% (-EUR 0,23 cêntimos), atingindo EUR 6,93 cêntimos, quando comparado com o 2T23. Excluindo custos com combustíveis, o CASK de custos operacionais recorrentes atingiu EUR 4,95 cêntimos, diminuindo 3,4% (-EUR 0,17 cêntimos) face ao 2T23.
 
O EBITDA recorrente totalizou EUR 289,0 milhões no 2T24, aumentando em EUR 47,4 milhões (+19,6%) em comparação com o 2T23. O EBIT recorrente aumentou em EUR 47,9 milhões (+35,5%) face ao 2T23, totalizando EUR 182,5 milhões, representando uma margem de 16,5%. Considerando itens não recorrentes, o EBIT totalizou EUR 168,0 milhões. Comparando com os níveis pré-crise, o EBIT recorrente e o EBIT aumentaram em EUR 163,7 milhões e EUR 151,6 milhões, respetivamente.
 
O resultado líquido totalizou EUR 72,2 milhões, uma diminuição de EUR 8,1 milhões em comparação com o 2T23, tendo sido impactado por perdas cambiais no seguimento da desvalorização do Real Brasileiro, contrabalançando os ganhos operacionais. No entanto, quando comparado com o 2T19, melhorou em EUR 77,6 milhões.
 
A 30 de junho de 2024, o Balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa robusta no valor de EUR 1 175,7 milhões, um aumento de EUR 386,3 milhões face a 31 de dezembro de 2023.
O rácio divida financeira líquida / EBITDA melhorou significativamente para 2,1x em comparação com o final do ano de 2023 (2,6x).
 
De uma perspetiva operacional, foram reabertos, durante o segundo trimestre, cinco destinos a partir de Lisboa para a época de verão: Ibiza, Alicante, Palma de Maiorca, Menorca e Agadir, e aberto uma nova rota, para a época de verão, de Lisboa para Caracas, com regresso por Funchal.
 
A frota operacional era composta por 99 aeronaves, a 30 de junho de 2024, sendo que 68% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da Família NEO (face a 67% a 30 de junho de 2023 e 27% a 30 de junho de 2019).
 
A versão integral do Comunicado de Divulgação de Resultados está disponível aqui

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