VERSÃO CORRIGIDA: PONTE AÉREA ENTRE PORTO E LISBOA TERÁ NOVA FROTA
ERRATA: deve ler-se “Com efeito estas quatro rotas, significam para a TAP um prejuízo 8,020 milhões de euros” onde se lia “8.020 milhões”. Valor devidamente corrigido e assinalado no corpo do texto. Pedimos desculpa pelo lapso.
PONTE AÉREA ENTRE PORTO E LISBOA TERÁ NOVA FROTA
Em 27 de março próximo a TAP inaugura a Ponte Aérea entre o Porto e Lisboa, passando a oferecer um serviço de qualidade, equivalente ao existente em diversos países, onde se ligam com este conceito as principais cidades, como é o caso de Madrid e Barcelona, Roma e Milão, Innsbruck e Viena, Zurique e Genebra, Rio de Janeiro e S. Paulo, etc…
A Ponte Aérea será servida por 18 frequências diárias. Entre o Porto e Lisboa haverá voos entre as 05.30 e as 21.30h e em sentido inverso entre as 06.00 e as 22.25h, garantindo-se, desta forma, uma conetividade total entre toda a rede da TAP, deixando em definitivo de haver esperas prolongadas entre voos.
Na Ponte Aérea serão utilizados em regra quatro ATR72 com capacidade para 70 lugares, muito confortáveis, sendo o tempo de voo praticamente igual ao dos aviões atualmente utilizados nesta rota. Em determinados horários com maior procura serão utilizados Airbus da família A320 e, pontualmente, poderão ainda operar os novos Embraer190.
A operação regional da TAP passa, assim, a ter um total 17 aeronaves, oito ATR72 - quatro novos e os restantes com menos de um ano - operados pela White, e nove Embraer190, operados pela PGA. Ambas as frotas terão as cores da TAP Express, nova imagem criada para melhor identificar esses serviços com a TAP. Cresce também o recurso à utilização da White, que antes operava dois ATR e agora passa a oito, o que se justifica pela sua experiência e know-how nesse tipo de equipamento.
Atualmente a TAP utiliza na sua operação regional os ATR42, Embraer145 e Fokker. Em breve terá os novos ATR72 e Embraer190 e deixará de utilizar os mais antigos Fokker, melhorando bastante a qualidade do seu serviço e reduzindo significativamente os custos operacionais.
A designação da TAP Express será apenas uma marca comercial. A TAP continua a ser o transportador, responsável pela comercialização do produto e perante as entidades nacionais e internacionais, e a PGA e a OMNI os operadores, utilizando o sistema de ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance e Assurance).
A PGA continuará a existir como companhia do Grupo TAP, como acontece desde 2007. Recorda-se que na altura da aquisição a Autoridade da Concorrência aprovou um conjunto de medidas destinadas a evitar que a aquisição pudesse ser utilizada para impedir outros operadores na rota Lisboa-Porto, medidas essas que foram integralmente cumpridas pela TAP e que, conforme estava previsto, caducaram 5 anos depois, ou seja em 2012.
No conjunto da operação da TAP no aeroporto do Porto durante o próximo período IATA (final de março a final de outubro) a TAP terá um total de 13.563 voos contra 13.321 do ano anterior.
Confirma-se ainda que foram canceladas rotas com partida do Porto para quatro cidades europeias. Não obstante as boas taxas de ocupação os custos da operação dessas rotas não permitem atualmente a rentabilidade da sua operação. Com efeito estas quatro rotas, significam para a TAP um prejuízo 8,020 milhões de euros.
NOVA ROTA ENTRE LISBOA E VIGO
A partir de 1 de julho a TAP vai criar com voos diários voos entre Lisboa e Vigo, decisão que não tem qualquer relação com a operação entre Lisboa e o Porto.
Trata-se exclusivamente de atender um tráfego com alguma expressão da Galiza, especialmente de negócios, que não utiliza atualmente os nossos serviços via Porto e que por não existir a diversidade, o tipo de destinos e frequências disponíveis no aeroporto Sá Carneiro utilizam o “hub” de Madrid, para o qual existe uma dezena de voos diários. Trata-se de uma oferta de 70 lugares diários que não tem qualquer impacto na operação do aeroporto Sá Carneiro.
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