Tetra Pak lança iniciativa pioneira para ajudar a restaurar a biodiversidade e mitigar os efeitos das alterações climáticas
O objetivo é restaurar pelo menos 7.000 hectares – o equivalente a 9.800 campos de futebol - da Mata Atlântica, no Brasil, até 2030
- O Programa de Conservação das Araucárias, a primeira solução baseada na natureza da indústria, centra-se na recuperação de terras rurais degradadas, através da utilização de espécies nativas e proporciona benefícios, tanto para as comunidades locais, como para a flora e fauna da região
- A iniciativa, quando operacional, também contribuirá para o compromisso da Tetra Pak de alcançar zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa nas suas operações, até 2030 - dentro do mesmo prazo, a empresa também deverá alcançar -46% de redução de GEE em toda a cadeia de valor, em linha com a trajetória de 1,5°.
Desenvolvida em colaboração com a Apremavi, uma ONG brasileira especializada em projetos de conservação e restauro, desde 1987, a iniciativa pretende recuperar, durante um período de dez anos, uma área mínima de 7.000 hectares - o equivalente a 9.800 campos de futebol - da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos e o segundo mais ameaçado do mundo.
Anteriormente, esta floresta tropical cobria 17 estados brasileiros, mas, atualmente, apenas 12% da sua área inicial está preservada, colocando em risco milhares de espécies que não existem em qualquer outro local. O Programa de Conservação das Araucárias incidirá sobre uma área de risco particular, a Floresta das Araucárias, que conta apenas com 3% da sua área original preservada.
A restauração florestal também desempenha um papel vital no combate às alterações climáticas, uma vez que as árvores absorvem e armazenam dióxido de carbono à medida que crescem. Sendo as florestas responsáveis pela absorção de 30% de todas as emissões de carbono no mundo, projetos de restauração, como o da Mata Atlântica, podem ter um impacto significativo na redução dos níveis de dióxido de carbono na nossa atmosfera e, subsequentemente, ajudar a inverter os efeitos das alterações climáticas.
Julian Fox, Director Nature Programs da Tetra Pak, comenta: " Esta iniciativa é a nossa resposta ao desafio das Nações Unidas, de fazer desta a década da restauração do ecossistema. Estamos entusiasmados por sermos um dos principais parceiros deste projeto pioneiro, que alcança um amplo leque de stakeholders e funde a restauração ambiental com a análise da captura de carbono, para ajudar a mitigar as alterações climáticas e a recuperar a biodiversidade."
Relativamenteao projeto piloto de restauração de 80 hectares, o primeiro ano de trabalho centrar-se-á no mapeamento de potenciais áreas para restauração. Após a validação desta fase inicial, o modelo será replicado noutras propriedades rurais, ao longo de dez anos, nos 7.000 hectares da Mata Atlântica, que faz a ligação entre os estados de Santa Catarina e Paraná.
A Tetra Pak também irá certificar um território muito mais vasto, de acordo com os padrões internacionais voluntários de carbono e biodiversidade. A certificação medirá a fixação de carbono, o que significa que o projeto desempenhará um importante papel no compromisso da Tetra Pak de atingir zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa nas suas operações, até 2030. O objetivo é que este território se expanda até 13,7 milhões de hectares – uma área do tamanho da Inglaterra – e encoraje outras organizações a aderir à iniciativa.
Miriam Prochnow, Counselor and Co-Founder of Apremavi, adiciona: “Entre as metodologias propostas estão a plantação de plantas nativas, o enriquecimento ecológico das florestas secundárias e a regeneração natural. A longo prazo, as áreas restauradas serão integradas em corredores ecológicos, contribuindo para reduzir a pressão sobre espécies ameaçadas, tais como o papagaio de peito roxo e o veadeiro-pampeano. Estas ações são fundamentais para a proteção da biodiversidade, a restauração da qualidade dos solos e a manutenção da disponibilidade de água na região.”
O projeto vai também ajudar a proporcionar benefícios sociais e económicos à área, a médio/longo prazo, pois centenas de agricultores e proprietários de terras terão apoio para assegurar que as suas propriedades beneficiam da legislação ambiental.
Há também incentivos para encorajar os proprietários de terras a tornarem-se aliados da preservação destas áreas a longo prazo. Por exemplo, será dada aos agricultores a oportunidade de aumentar os seus rendimentos através do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, o que significa que serão remunerados pelas terras (com ligação a créditos de carbono) que requalificarem - uma ação sem precedentes no país.
A colaboração com os parceiros da Tetra Pak, que possuem os conhecimentos técnicos necessários para impulsionar a iniciativa, tem sido fundamental para a concretização destas ambições. Para além da Apremavi, a Conservation International e a The Nature Conservancy (TNC) Brasil são também parceiros estratégicos da iniciativa, bem como a Klabin - líder na produção de papel para embalagem no Brasil e fornecedor da Tetra Pak.
Julian Fox conclui: “Este projeto multifacetado demonstra a complexidade dos desafios climáticos e em como é vital que as partes interessadas de toda a cadeia de valor trabalhem em conjunto. Orgulhamo-nos de estar a unir forças com peritos da indústria para dar vida a esta primeira iniciativa “baseada na natureza”.
FIM
SOBRE A TETRA PAK
A Tetra Pak é uma empresa líder mundial em soluções de processamento e embalagem alimentar. Trabalhamos em estreita colaboração com os nossos fornecedores e clientes, de forma a disponibilizar produtos práticos, inovadores e ambientalmente responsáveis, capazes de satisfazer as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 160 países. Com mais de 25.000 colaboradores em todo o mundo, acreditamos numa liderança industrial responsável, capaz de assegurar um crescimento sustentável. Para mais informação sobre a Tetra Pak, visite o nosso site Web, em https://www.tetrapak.com/pt-pt.