Docente da UC é a primeira portuguesa nomeada para o Scientific Advisory Committee da European Spallation Source

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Docente da UC é a primeira portuguesa nomeada para o Scientific Advisory Committee da European Spallation Source

 
Maria Paula Marques, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) é a primeira portuguesa nomeada para o Scientific Advisory Committee da European Spallation Source (ESS), laboratório que está a ser construído em Lund, Suécia, e que pretende atualizar e complementar as instalações de neutrões existentes para acesso a investigadores de todo o mundo nas mais diversas áreas de estudo.
 
«Sendo o Scientific Advisory Comitte da European Spallation Source uma comissão composta por cientistas experientes e de reconhecida competência nas técnicas de dispersão de neutrões, sinto-me honrada por este convite, e entusiasmada por poder dar o meu pequeno contributo para o estabelecimento de uma instituição de vanguarda que será, certamente, um dos principais focos de investigação mundial nas próximas décadas, da qual emanarão resultados com elevado impacto na sociedade», considera a docente da FCTUC.
 
De acordo com a professora do DCV, a ESS é uma infraestrutura pan-europeia de excelência na área das técnicas espectroscópicas e de difração, utilizando um feixe de neutrões, que são atualmente usadas por cerca de 6000 investigadores em toda a Europa. O Scientific Advisory Committee da ESS, para o qual foi nomeada a docente da FCTUC, tem como objetivo a otimização dos novos instrumentos e dos laboratórios disponíveis aos futuros utilizadores, permitindo que a ESS possa ser um laboratório de ponta a nível mundial nesta área do conhecimento/investigação científica.
 
 
Maria Paula Marques acredita que esta nomeação é importante e tem todo interesse para a Universidade de Coimbra e FCTUC, mas também para Portugal, por «estarem representados neste tipo de infraestruturas internacionais, de modo a fortalecer a investigação que aqui se faz e “abrir portas” para que os cientistas portugueses, das mais diversas áreas, tenham acesso a estes laboratórios pan-europeus. Com mais razão ainda já que Portugal não faz parte do European Research Infrastructure Consortium (ERIC), consórcio fundador da ESS que junta treze países da Europa. À data, sou a única representante portuguesa no Scientific Advisory Committee da ESS», assegura.
 
A abertura do novo laboratório europeu está prevista para 2025 e permitirá a utilização generalizada de investigadores de todo o mundo. Para mais informações pode consultar o site da European Spallation Source e do Scientific Advisory Committee da European Spallation Source
 
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