Universidade de Coimbra investe 10 milhões de euros em Infraestruturas Científicas e Tecnológicas

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O primeiro equipamento de um conjunto de Plataformas Tecnológicas da Universidade de Coimbra (UC), num esforço financeiro global de cerca de dez milhões de euros suportado essencialmente através do QREN - Programa Mais Centro, vai ser inaugurado na próxima quarta-feira, dia 8 de janeiro, em cerimónia a decorrer, pelas 11 horas, na Sala do Senado da Reitoria, seguindo-se uma visita às instalações, no edifício do Departamento de Química.

A primeira plataforma a arrancar é de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e resulta da fusão do laboratório de RMN do Departamento de Química (CCC-NMR) e da unidade de RMN do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), unidades da Rede Nacional de Ressonância Magnética Nuclear.

A Ressonância Magnética Nuclear é uma metodologia de ponta para a caracterização estrutural e dinâmica de moléculas e assume um papel central no desenvolvimento científico e tecnológico de um vasto número de áreas. Com a nova UC-RMN, «prevemos que o futuro na UC nos traga moléculas novas com potencial terapêutico, compostos bioativos novos baseados no conhecimento de produtos naturais, novas ferramentas de diagnóstico para imagem médica, novos biossensores, novos polímeros e nanomateriais para distribuição de fármacos, recolha e armazenamento de energia, ou comunicação eletrónica. Mas acima de tudo, baseado no mais profundo conhecimento dos fenómenos físicos e naturais, prevemos um futuro que ainda ninguém imaginou», afirma Rui de Brito, coordenador da nova infraestrutura.

As plataformas científicas e tecnológicas da UC que agora se anunciam foram desenhadas, desde o início, para maximizar as oportunidades para todos os investigadores da universidade e instituições públicas e privadas da região, potenciar sinergias entre cientistas e racionalizar a utilização e manutenção do equipamento, porque, afirma o Reitor da UC, João Gabriel Silva, «dispor de equipamento avançado é essencial para a qualidade e para a dimensão global da investigação científica feita numa universidade. É ainda crucial para fixar e atrair investigadores de grande craveira. Mas o nível de investimento necessário, e os custos de funcionamento, ultrapassam em regra a capacidade de grupos de investigação isolados».

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