Os novos produtos à base de fibras naturais para o setor florestal tanto poupam o meio ambiente quanto economizam recursos
VTT terá o primeiro ambiente global de pesquisa de tecnologia de espuma em escala industrial
O uso da tecnologia de espuma na formação de rede expande a faixa de produtos à base de fibras naturais que são tanto recicláveis quanto cada vez mais leves enquanto gera economias significativas nos custos de produção. VTT iniciou recentemente um projeto de desenvolvimento que resultará no primeiro ambiente de formação de rede pelo processo de espuma em escala industrial, oferecendo suporte ao desenvolvimento de produtos no setor florestal.
A tecnologia de processo de espuma melhora as propriedades dos produtos de embalagem, papel e papelão existentes e permite a fabricação de produtos que apresentam alta porosidade, superfície regular e peso mínimo (por exemplo, produtos de higiene, materiais de isolamento e filtros). A tecnologia pode também ser apropriada para componentes eletrônicos e inteligência impressa e para a produção de várias aplicações de nanocelulose e microcelulose.
Os programas EffTech e EffNet da Forestcluster Ltd estabelecem a base para o trabalho de desenvolvimento. "A tecnologia de processo de espuma consome quantidades significativamente menores de água que a fabricação convencional de papel e papelão. A celulose da fibra contém grande volume de ar. Isso permite manipular com mais flexibilidade as propriedades do produto final. Também seremos capazes de reduzir o consumo de água e energia enquanto economizamos matéria prima. Os estudos em escala de laboratório conduzidos nos programas Forestercluster têm demonstrado que o uso de fibra bruta pode ser reduzido em dezenas de pontos percentuais em um caso ideal", afirma a Gerente de Tecnologia VTT Janne Poranen.
Novas oportunidades de negócios para o setor florestal
Iniciado no começo deste ano, o objetivo do projeto KOTVA é transferir a tecnologia de processo de espuma para o ambiente de pesquisas VTT SUORA em Jyväskylä. VTT SUORA é um ambiente de pesquisa em escala piloto para processos de fibras, desenvolvido em estreita colaboração com as empresas participantes da Forestcluster Ltd. O ambiente é menor e funcionalmente mais modificável do que as instalações piloto usadas para propósitos industriais e, por isso, mais adequado para conseguir desenvolver novas soluções de maneira acelerada e econômica.
O projeto KOTVA de dois anos tem um orçamento de 2 milhões de Euros e oferece suporte à estratégia de pesquisa nacional para o setor florestal. O setor madeireiro tem como objetivo dobrar o volume de negócios do setor madeireiro finlandês até 2030 e metade do volume de negócios será gerado por produtos inteiramente novos à base de fibras.
A KOTVA combina o conhecimento VTT e o conhecimento da Universidade de Jyväskylä no campo da tecnologia de produção à base de fibras. VTT arca com a responsabilidade principal do desenvolvimento da tecnologia de processo de espuma. Outros participantes do projeto incluem UPM, Stora-Enso, M-real, Metso, Kemira, Omya, Wetend Technologies e Vision Systems, bem como as cidades de Jyväskylä, Äänekoski e Jämsä. O projeto foi financiado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional Europeu por meio do Conselho Regional da Finlândia Central com o montante de € 917.778.
Mais informações:
VTT Technical Research Centre da Finlândia
Janne Poranen
Gerente de Tecnologia
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janne.poranen@vtt.fi
Mais informações sobre o VTT Technical Research Centre da Finlândia:
Vice-Presidente Sênior Olli Ernvall, Comunicações.
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O objetivo é ajudar os clientes a gerar negócios mais competitivos na cadeia de valor de processamento da biomassa para obtenção do melhor valor possível da biomassa. A VTT Brasil LTDA oferece seus serviços de pesquisa para as indústrias de papel e celulose, químicas e de energia. Além disso, a VTT está muito comprometida em atuar em colaboração com outras organizações e unidades de pesquisa brasileiras.
A VTT oferece conhecimentos multidisciplinares, infraestrutura de pesquisa e soluções tecnológicas para o processamento de fibras, o processamento biotécnico e a produção de energia.