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  • “3 em cada 4 adolescentes dizem que, mesmo que não estejam bem, quando fazem uma publicação numa rede social ou estão junto de outros, fingem estar bem”: 11º episódio do podcast da Wells chega esta quinta-feira

“3 em cada 4 adolescentes dizem que, mesmo que não estejam bem, quando fazem uma publicação numa rede social ou estão junto de outros, fingem estar bem”: 11º episódio do podcast da Wells chega esta quinta-feira

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Não Fica Bem falar de… saúde mental na adolescência”

  • Neste novo episódio, o Psicólogo e membro da Ordem dos Psicólogos, Tiago Pereira, junta-se a Jessica Athayde para falar sobre saúde mental na adolescência;
  • Este videocast faz parte do compromisso da Wells em ser uma voz ativa no bem-estar das mulheres em todas as fases da vida;
  • Todas as quintas-feiras há um novo episódio disponível no Youtube, Spotify e Apple Podcasts.
A adolescência e a forma como é vivida, em especial pelas raparigas, é o tema central do 11º episódio do podcast da Wells "Não Fica Bem Falar de...", que é lançado esta quinta-feira às 19h00. O psicólogo e membro da Ordem dos Psicólogos, Tiago Pereira, junta-se à anfitriã Jessica Athayde numa conversa em que aprofundam temas desafiantes na vida dos mais jovens, desde o poder das redes sociais, violência no namoro, apoio familiar, pressão para ser feliz, e o impacto psicológico e emocional destes fatores na saúde mental dos adolescentes.

A diferença geracional entre os jovens de hoje com os de há uns anos marca o arranque da conversa com Tiago Pereira, a realçar que debater este tema “há 20 anos seria muito diferente, tal como será diferente em 2034”, quer por via das transformações que se vão dando, quer também pelo contexto. O psicólogo destaca que se está a viver “um momento muito paradoxal”, porque se por um lado há mais acesso a informação e uma maior sensibilidade, por outro “também nunca se teve uma pressão tão grande em termos de desafios que se colocam à saúde mental da população mais jovem, em particular dos adolescentes e, ainda de forma mais concreta, das adolescentes raparigas”.

Questionado por Jessica Athayde se um adolescente ou pré-adolescente de 13 ou 14 anos deve ter acesso às redes sociais e se afeta a saúde mental, o psicólogo refere que “existem imensos aspetos negativos pela participação nas redes sociais, mas que também existem aspetos positivos”, como, por exemplo, manter contactos. No entanto, “um uso não equilibrado das redes socais está associado a problemas de saúde mental, como dificuldades na autoestima, ansiedade ou depressão”. Tiago Pereira evidencia que “as redes sociais estão cada vez mais poderosas, numa vertigem para levar a um consumo inadequado, excessivo, violento em algumas circunstâncias, muito competitivo e comparativo” e que tendem a aprofundar vulnerabilidades de alguns jovens.
 
Sobre a vontade de algumas adolescentes quererem crescer mais rápido, levando-as a usarem maquilhagem excessiva ou até mesmo cremes antirrugas, Tiago Pereira diz que esse fascínio “sempre existiu em todas as gerações, ou seja, as meninas muito novas sempre pintaram as unhas, sempre quiseram vestir as roupas das irmãs ou da mãe, sempre quiseram mascarar-se como mais velhas, e isso tem um papel positivo, a da construção de identidade, como é que se veem nesse papel”. A questão para o psicólogo prende-se com a diferença da publicidade de há 40 anos e os algoritmos de hoje, que estimulam “a procura por determinados produtos de forma muito mais rápida e potenciam a sensação de FOMO, ‘fear of missing out’”. Para o psicólogo, a questão das jovens quererem “pintar-se e crescer mais rápido toca na dimensão do empoderamento das raparigas, no entanto, e apesar do empoderamento, isso não está a levar “a que a violência no namoro desça em termos de intensidade”.

O profissional de saúde traz para a conversa a questão da felicidade, ao revelar dados que dão conta que “3 em cada 4 adolescentes dizem que, mesmo que não estejam bem quando fazem uma publicação numa rede social ou junto dos outros, fingem estar bem”, porque entendem que é importante “para ser aceite e popular” no seu grupo. “Há uma pressão muito grande para a felicidade e não para uma ideia de bem-estar”, destaca Tiago Pereira.

No que respeita ao apoio e diálogo com os pais, o psicólogo frisa que "não há nada mais poderoso do ponto de vista da saúde mental, da segurança e da relação, que os adolescentes sentirem que têm linhas de comunicação fora do seu grupo de amigos e de confiança. De poderem chegar a casa e dizer: "eu cometi um erro"". E que “não há problema absolutamente nenhum” os pais  reconhecerem que gostariam de ajudar, mas que por falta de conhecimento ou terem tido uma vivência diferente, não conseguem fazê-lo, mostrando-se, no entanto, disponíveis para procurar ajuda.   

Por fim Jessica Athayde e Tiago Pereira falam sobre o que pode ser feito para melhorar a baixa autoestima das raparigas. Para o psicólogo, trata-se de um “desafio de transformação da sociedade” e que é importante “refletir sobre a forma como o foco está a ser colocado na felicidade e na beleza, e não numa dimensão de bem estar”. Aos pais que são confrontados com necessidades das suas filhas adolescentes que dizem precisar, por exemplo, de cremes antirrugas, o especialista refere que há uma questão que deve ser colocada: porquê? Porque é que necessitas”. E desta forma “abrir uma conversa sobre isso, que pode ser potencial para que no futuro sinta menos necessidade de fazer isso, e tenha uma maior capacidade de autorregular-se do ponto de vista comportamental e saiba dizer ‘não’, que é uma ferramenta poderosa na adolescência".

"Não Fica Bem Falar de..." é um espaço de conversa semanal, composto por 14 episódios, que conta com a participação de especialistas e figuras públicas que se juntam para desmitificar tabus e estigmas da sociedade associados ao bem-estar das mulheres. Mantendo o compromisso da Wells em ser um agente ativo em temáticas transversais às várias fases da vida da mulher, este novo episódio segue a linha dos anteriores:
  • Episódio 1 – "Não Fica Bem Falar de… Sexualidade”, com Marta Crawford (psicóloga, sexóloga e terapeuta familiar);
  • Episódio 2 - "Não Fica Bem Falar de... Menopausa”, com Sónia Morais Santos (jornalista) e Lisa Ferreira Vicente (ginecologista);
  • Episódio 3  - "Não Fica Bem Falar de... Pressão Para Corresponder Às Expectativas”, com Catarina Beato (mentora de relacionamentos) e Ruth Manus (escritora);
  • Episódio 4 - "Não Fica Bem Falar de... Mudar” com Rita Ferro Rodrigues (apresentadora) e Tâmara Castelo (especialista em medicina tradicional chinesa e homeopatia);
  • Episódio 5  - "Não Fica Bem Falar de... Fertilidade”, com Margarida Marques de Almeida (bloguer) e Patrícia Lemos (educadora menstrual e consultora de fertilidade);
  • Episódio 6  - "Não Fica Bem Falar de... Inseguranças”, com Catarina Corujo (criadora de conteúdos) e Filipa Jardim (psicóloga clínica);
  • Episódio 7  - "Não Fica Bem Falar de... Sexo no Pós-parto”, com Mafalda Cruz (médica sexóloga);
  • Episódio 8  - "Não Fica Bem Falar de... Prioridades na Maternidade”, com Joana Von Bonhorst (ativista) e Filipa Jardim (psicóloga);
  • Episódio 9 – “Não Fica Bem Falar de... Falta de Vontade”, com Júlia Pinheiro (apresentadora de televisão) e Marta Crawford (psicóloga, sexóloga e terapeuta familiar);
  • Episódio 10 – “Não Fica Bem Falar de... Endometriose”, com Carolina Coelho e João Sequeira Alves (médico ginecologista, obstetra e especialista em endometriose).
 
O podcast "Não Fica Bem Falar de..." está disponível nas plataformas digitais YouTube, Spotify e Apple Podcast. Todas as novidades podem ser acompanhadas nas redes sociais da Wells: @wells_oficial (Instagram) e @wellsoficial (Facebook).
 
Sobre a Wells:?
 
A Wells é a marca de bem-estar preferida dos portugueses. Colocamos os nossos clientes no centro de tudo o que fazemos, com uma oferta de produtos e serviços de saúde, beleza e ótica, inovadora, exclusiva e acessível, e uma experiência de cliente omnicanal excecional. Com mais de 300 lojas em todo o país, a Wells destaca-se por uma inovação constante, complementando a sua oferta com serviços especializados (centros de estética, consultas de nutrição, optometria, contactologia e audiologia), sempre com a missão de democratizar o acesso de todos, ao bem-estar.  www.wells.pt    
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