FUCK ME de Marina Otero
[Com Fuck me, Marina Otero] volta a percorrer uma linha ténue entre o documentário e a ficção ou a dança e a performance. As suas próprias marcas no corpo de uma vida vivida até ao limite foram levadas ao palco por esta criadora juntamente com outros cinco magníficos intérpretes.»
Alejandro Cruz, La Nación, 18 de janeiro de 2024
CCB . 7 e 8 de março . quinta e sexta . 21h00 . Grande Auditório
Sempre me imaginei no meio do palco, como heroína, a vingar-me de tudo. Mas o meu corpo não aguentava tanta luta. Hoje, cedo o meu espaço aos intérpretes. Vou ver como emprestam o corpo deles à minha causa narcisista.»
Neste projeto, Marina Otero procura criar um espetáculo interminável sobre a sua vida. FUCK ME é a terceira parte de uma trilogia, depois de Andrea e Recordar 30 años para vivir 65 minutos.
Esta nova peça analisa a passagem do tempo e as marcas deixadas no corpo. FUCK ME vai além das fronteiras entre documentário e ficção, dança e performance, acaso e representação.
«Sexo, autodestruição e regeneração: isto é Marina Otero a voltar à vida.»
Mariana Duarte, Público, 22 de maio de 2022
«Talvez, em parte, Fuck me exiba o que hoje apelidam de “artes vivas”, com códigos e truques fotocopiados, mas existe muita autenticidade e surpresa na proposta de Otero. Também muito humor. Fuck Me é uma tempestade de ficção autobiográfica – o rótulo da moda de autoficção é inevitável aqui – que passou pelo crivo da paródia. Uma enorme piada cheia de drama com a qual Otero define com precisão – e atravessa com mestria – as fronteiras atuais entre a vanguarda e a acomodação.»
Miguel Ayanz, Volodia, 23 de novembro de 2022
O programa segue em anexo e as fotografias podem ser descarregadas aqui
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