REI ÉDIPO - a nova criação dos SillySeason

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Rei Édipo
(Estreia Absoluta)
SillySeason
 
CCB . 17, 18 e 19 fevereiro . Pequeno Auditório
Sexta-feira às 21h00 | sábado às 19h00 | domingo às 16h00 (sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa)

Criação e direção SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Ricardo Teixeira)
Interpretação Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Mónica Calle, Rafael Carvalho,
Ricardo Teixeira, Vítor Silva Costa
Cenografia SillySeason
Figurinos e adereços SillySeason, Inês Ariana
Operação de som João Gomes
Apoio ao espaço sonoro Ricardo Remédio
Apoio ao movimento Rodrigo Teixeira
Desenho de luz Manuel Abrantes
Operação de vídeo Inês Paour
Operadores de câmara Mariana Guarda, Ricardo Machado
Fotografia Alípio Padilha
Produção Inês Pinto
Assessoria de imprensa ShowBuzz
Vídeo promocional Eduardo Breda
Design gráfico Rui Miguel Rodrigues
Intérprete de Língua Gestual Portuguesa Deolinda Grilo
Coprodução Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João, Theatro Circo, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Diogo Bernardes

Rei Édipo, dos SillySeason, parte do «cânone ocidental» do mito edipiano de Sófocles para a contemporaneidade, permitindo uma reinterpretação e reescrita do tempo presente, através da exploração de vários estágios de reconhecimento e do pathos ético que o acompanha.

Segundo Harold Bloom, Édipo poderá ter um complexo de Hamlet, patologia que o leva a «pensar não demasiado, mas demasiado bem». Esta característica tenderá a extinguir-se ao longo da criação proposta pelo coletivo SillySeason, enquanto símbolo da distorção do real em que vivemos. Hoje, pensar demasiado bem ou pensar racionalmente, constitui-se enquanto tarefa impossível, quer face à era distópica em que se vive, quer face à falta de ferramentas que possibilitem uma filtragem da informação recebida. Em Rei Édipo, dos SillySeason, o mito surge, enquanto símbolo do julgamento impossível, imerso em retóricas distorcidas, futurologia, demagogia e misticismo, sem capacidade para reconhecer a verdade dos fatos.
Esta será a nossa tragédia.
 
SillySeason é um coletivo de artistas (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira) que, desde 2012, se permite a pensar o teatro e as artes performativas, numa busca constante por novos modelos de criação. Têm contribuído para a produção e aprofundamento de novas dramaturgias, numa constante reflexão sobre o que é teatro, ou o que poderá ser. Promovem a construção de objetos que desafiem as suas próprias lógicas habituais a par de uma estrutura que especule o espetáculo multifacetado. O seu trabalho assenta sobretudo na noção de crise, desmistificando-a, e propondo-lhe novas dimensões de cariz social, político e histórico, entre outros, no sentido de ir solidificando um discurso cada vez mais urgente acerca de um futuro.

VISITAS ORIENTADAS – A PROPÓSITO DE “REI ÉDIPO

Conversa em torno da obra Oedipus and the Sphinx after Ingres, de Francis Bacon

Entrada livre mediante apresentação do bilhete para o espetáculo
Numa visita à obra Oedipus and the Sphinx after Ingres, de Francis Bacon (1909–1992), daremos a conhecer a forma como este artista reinterpreta e reflete sobre o momento em que Édipo se encontra com a Esfinge à porta de Tebas. Nesta pintura de 1983, considerada uma das suas obras maiores, Francis Bacon consegue, como refere Jean-François Chougnet, traduzir um «isolamento das figuras e a contração do tempo da tragédia».
 
Dia 18 de fevereiro às 18:00 / Dia 19 de fevereiro às 15:00
É necessária inscrição prévia para o email: servico.educativo.museu@ccb.pt (até às 13h00 de dia 17 de fevereiro)
Duração da visita 30 minutos aproximadamente
Ponto de encontro na Bilheteira CCB
Lotação limitada

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