MARIAS PAPERDOLLS RUMO AO JAPÃO

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Depois de internacionalizarem-se pela Europa, em países como Espanha, França, Itália, Bélgica, Canadá, Áustria e Dinamarca, as Marias Paperdolls - projeto da artista plástica Claudia Nair Oliveira - conquistam, agora, o Japão. Azulejaria portuguesa, filigrana e as orientais gueixas são os temas que as bonecas de papel vão 'vestir' na sua apresentação ao mercado japonês.

O lançamento concretiza-se através da exposição "Interior Lifestyle" que decorre entre 30 de maio e 1 de junho, em Tóquio. A participação resulta de uma parceria de colaboração entre a Associação Selectiva Moda, a marca de Valongouro e o escultor portuense, Victor Escaleira.

 

Cláudia Nair Oliveira | MARIAS PAPERDOLLS:

Abraça a arte de reciclar papel para construir bonecas artesanais que retratam cultura, património e personalidades. Cada peça conta uma história, defende uma causa, passa uma mensagem, têm 'Alma e Identidade'.

As MARIAS PAPERDOLLS enquadram-se num conceito criativo, contemporâneo e ambiental (material reciclado), e têm no ADN uma essência humanista que gira em torno do universo feminino. Através das inúmeras, variadas e criativas ilustrações, as MARIAS PAPERDOLLS contam histórias, são rosto de causas e voz de mensagens pelo mundo. Espalhadas um pouco por todo o país - com vários pontos de venda -, as MARIAS PAPERDOLLS já se internacionalizaram em países como Espanha, França, Itália, Bélgica, Canadá, Áustria e, recentemente, na Dinamarca.

 

COLECÇÕES:

Inspirada nas tradições da sua terra Natal – Valongo – Cláudia Nair Oliveira começou por retratar as tradições da terra do biscoito, da regueifa, da ardósia e do brinquedo. Criou, também, uma colecção inspirada na Bugiada e Mouriscada, tradição de Sobrado (Valongo), exposição que levou a vários espaços no distrito do Porto.  

As Marias vestiram, ainda, os trajes minhotos  de Viana do Castelo, e foram personalidades como Frida Khalo ou Maria Madalena, temas que apresentou, também, em várias exposições.

Depois de uma colecção de Marias com trajes portugueses, seguiu-se uma outra inspirada na obra da poetisa Florbela Espanca, com a qual se identifica. “O meu mundo não é como o dos outros, quero mais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito…”, é uma das frases da autora que Cláudia Nair Oliveira usa para se definir.

Foi com a colecção Marias – Por todas as Meninas e Mulheres - criada no âmbito da campanha de denúncia de violência e discriminação sobre o género feminino “Continuamos à Espera”, que expôs em 2014, no Centro Cultural de Cascais, e que contou com o apoio de Catarina Furtado (Corações com Coroa) -, que o projeto artístico ganhou uma nova dimensão, marcando o lançamento das bonecas pelo mundo. Neste tema, para pintar as Marias, Cláudia Nair Oliveira convidou vários ilustradores nacionais de renome, como André da Loba, Esgar Acelerado, Sara Macedo, António Soares, Júlio Vanzeler, Kammuz, entre outros. Ainda no âmbito da defesa de causas, criou uma boneca inspirada na Gisberta (transexual assassinada no Porto), que foi a imagem do Centro Gis, inaugurado, em 2016, em Matosinhos.

Seguiram-se outras colecções, como As Mulheres e a Música, onde vestiu as suas bonecas de divas do palco, uma exposição que apresentou na ACASAdaBoavista, no Porto, levou a vários espaços da cidade; as Mulheres de Negro inspiradas na pesca, no mar e no vinho, trabalho que apresentou no Espaço Porto Cruz, em Vila Nova de Gaia. 

Este ano, marcou presença no Portugal Fashion, onde expôs algumas das suas criações no Showroom 'Brand Up', no Porto. A marcar esta participação esteve o lançamento de merchandising da marca que inclui t-shirts e sacos com a assinatura Marias Paperdolls

Recentemente, Cláudia Nair Oliveira, retratou a azulejaria portuguesa em Memories of an Identity, exposição que apresentou, em Abril, na Dinamarca, um trabalho que resultou de uma parceria com o artista plástico e escultor, Victor Escaleira.

 

 

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