Centro de Lisboa e zona do rio e Foz, no Porto, são as áreas mais apelativas para investir em arrendamento
JLL lança estudo inédito sobre habitação para arrendar como ativo de aforro
A JLL acaba de lançar um estudo inédito em Portugal que se foca no arrendamento residencial como ativo de investimento. Denominado “Investir no Mercado de Arrendamento”, o documento destaca a competitividade do imobiliário face a outras classes de ativos, ao apresentar retornos mais elevados e mais estáveis no médio e longo prazo, e analisa o comportamento da rentabilidade do investimento em ativos residenciais, salientando a sua estabilidade e resiliência, mesmo em tempos de crise.
No documento conclui-se que, em Lisboa, as casas são arrendadas em média em menos de 3 meses e têm rentabilidades acima de 3% na vasta maioria do território. A zona central da cidade, que abrange as freguesias da Estrela, Campo de Ourique, Campolide, Avenidas Novas, Alvalade, Areeiro e Arroios, surge como a mais apelativa para os proprietários que colocarem as suas casas no mercado de arrendamento residencial. A zona destaca-se pela relação favorável que apresenta entre população existente (30% da população da cidade), o seu rendimento mensal (situado em 3.450€ por família) e o potencial retorno gerado pelos ativos nestas zonas, acima dos 3% (3,17%).
No Porto, verificamos igual ritmo de absorção média, inferior a 3 meses, o que revela uma enorme procura. Observa-se uma rentabilidade média superior a Lisboa, situada acima dos 4% na generalidade do território. As zonas do eixo da Marginal, de rio e mar, como Lordelo do Ouro, Massarelos, Foz, Nevogilde e mesmo Matosinhos, apresentam-se como as mais apelativas para o investimento em arrendamento, exibindo as rendas prime mais elevadas da cidade e também um rendimento médio dos agregados familiares mais elevado.
“Este estudo pretende ser um guia para quem olha para o imobiliário residencial como forma de aforro numa perspetiva de médio e longo-prazo. Aqui colocamos as questões básicas para quem quer obter rendimento com o arrendamento residencial, nomeadamente quais as melhores zonas para investir? Quem está a arrendar e a que preços? E por fim, recomendamos a quem quer investir neste mercado, qual o tipo de casa que deve procurar de acordo com os seus objetivos e as tendências que estão a emergir na procura”, explica Maria Empis, Head of Strategic Solutions da JLL.
“A habitação como investimento é uma tendência que vai ganhar força nos próximos anos, pois não só o imobiliário é um ativo de crescente atratividade pela boa relação retorno/risco que tem face a outras aplicações financeiras ou investimentos em bolsa, como o segmento residencial, em concreto, se tem mostrado muito resiliente, incluindo em tempos de crise”, afirma Patrícia Barão, Head of Residential da JLL.
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