Office Flashpoint: Empresas já arrendaram mais 31.000 m² de escritórios face ao ano passado
LISBOA, 30 agosto 2016 – Nos primeiros sete meses de 2016, a atividade no mercado de escritórios em Lisboa ascendeu a 87.192 m², mais 30.849 m² do que no mesmo período do ano passado, quando tinham sido absorvidos 56.362 m². Estes são dados do Office Flashpoint da JLL, consultora que garantiu o arrendamento de 28% da área total negociada no mercado este ano e que evidencia ainda que o crescimento acumulado da atividade do mercado de escritórios em 2016 se fixou em 55% no final de julho.
Em julho, mês que é analisado no último Office Flashpoint, foram arrendados 7.686 m², um valor 38% acima do nível de atividade registado no mês homólogo de 2015. Já face ao mês anterior a nota é de desaceleração, o que seria expectável, tendo em conta que junho foi o mês mais dinâmico em termos de atividade ocupacional em 2016. No mês em análise foram fechadas 22 operações de arrendamento de escritórios, com a área média transacionada a fixar-se em 350 m². Apenas uma operação – a mudança de escritórios da Interpartner Assistance para um espaço de aproximadamente 1.500 m² no Edifício Libersil, no Prime CBD – envolveu uma área superior a 1.000 m². A JLL foi responsável por 10 do total de 22 operações em julho, com uma quota de mercado equivalente a 35%.
Em julho, a atividade transacional concentrou-se no centro da cidade com o CBD (Zona 2) e o Prime CBD (Zona 1) a acolherem, respetivamente, 37% e 32% da absorção mensal. No acumulado do ano, o destaque vai para a Zona Nova de Escritórios (Zona 3), que lidera em termos de tomada de espaços (27% do total), seguida do CBD (22%) e do Prime CBD (21%).
Do lado da procura, as empresas do setor de TMT’s & Utilities foram as mais ativas em julho, sendo responsáveis pela tomada de 26% da área ocupada no mês, seguidas das entidades dos setores de Serviços Financeiros (25%) e Serviços a Empresas (21%). Em termos acumulados, o setor de Serviços a Empresas manteve-se como o mais ativo, com 39% da área ocupada em 2016, seguido do setor de TMT’s & Utilities, com 22% do total.
A absorção líquida de escritórios em julho foi de 30%, com as operações correspondentes a Expansão de Área e à Entrada de Novas Empresas na Região de Lisboa a pesarem, respetivamente, 19% e 11% da área total transacionada. Já as operações de Mudança de Escritórios tiveram um peso de 70%. Em termos acumulados, 41% da área transacionada corresponde a absorção líquida, englobando as operações de Expansão de Área (36%) e a entrada de Novas Empresas na Região de Lisboa (5%), e com a Mudança de Edifício a representar uma quota de mercado de 58%.
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