Sistemas de armazenamento de energia por baterias são a melhor solução para controlar preços e assegurar a transição energética, indica um novo relatório
- Queda do preço do lítio e aumento da manufatura de baterias garantem melhor viabilidade económica dos sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS, na sigla em inglês) face a modelos concorrentes.
- Países europeus devem simplificar a regulamentação para a aplicação destes sistemas e encorajar o investimento em BESS.
Lisboa, 26 de setembro de 2024 – Um novo relatório da Aquila Clean Energy, uma empresa de desenvolvimento e operação de projetos renováveis, defende a adoção de sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS, na sigla em inglês) para estabilizar o mercado elétrico, controlar os preços da eletricidade e assegurar a transição energética em países europeus, incluindo em Portugal.
No relatório agora publicado, a Aquila Clean Energy argumenta que o BESS é o melhor modelo para garantir a estabilização da rede elétrica e equilibrar a procura e a oferta por eletricidade, sobretudo durante picos de procura, nos quais o BESS pode intervir para colmatar as insuficiências das infraestruturas produtoras de energia renovável.
De acordo com o relatório, a indústria tem registado uma queda acentuada de mais de 90% dos preços de baterias de iões de lítio desde 2010 e é esperado um aumento da capacidade de produção de baterias, que deverá resultar numa queda adicional de mais de 40% nos preços entre 2023 e 2030. Esta tendência faz com que os BESS sejam já significativamente mais baratos do que outras tecnologias que introduzem flexibilidade no sistema elétrico, como as centrais elétricas a gás, acabando por cumprir um duplo desígnio na medida em que permitem também reduzir as emissões de carbono nacionais.
Como refere Kilian Leykam, Director of Energy Storage Commercial da Aquila Clean Energy, "a Aquila Clean Energy tem vindo a implementar uma estratégia multifacetada de sistemas de armazenamento de energia em baterias, tanto através de projetos híbridos, conjugando-os com centrais solares ou eólicas, como em projetos autónomos, por forma a retirar o maior proveito da produção de energia renovável de cada contexto e melhor responder aos picos de procura”.
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