Saúde Interrompida: o impacto da pandemia nos doentes não COVID-19

Report this content

“É cada vez mais importante olharmos para as necessidades não satisfeitas na área da saúde em Portugal”
 
30 de setembro | 11h às 12h30 | Webinar 
 
A reorganização dos hospitais e centros de saúde, o adiamento de exames, consultas e cirurgias programadas, a resposta a outros doentes urgentes e que não são Covid-19 e a existência de circuitos seguros dentro dos hospitais, são os temas de destaque no webinar “Saúde Interrompida: o impacto da pandemia nos doentes não COVID-19” organizada pela Medtronic, a empresa líder em tecnologia, serviços e soluções médicas. Um webinar pensado num formato de médicos para jornalistas e que se realiza no dia 30 de setembro, das 11h às 12h30, e que procura avaliar o compromisso de resposta para os doentes não COVID-19.
Esta sessão conta com a participação do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, Ana Paiva Nunes, coordenadora da Unidade Cerebro-Vascular do Hospital de São José, Bruno Santiago, coordenador da campanha “Olhe pelas suas costas” e neurocirurgião no Hospital da Luz Lisboa, Miguel Coelho, neurologista do Hospital de Santa Maria e Rui Teles, cardiologista de intervenção no Hospital de Santa Cruz.
A pandemia da COVID-19 obrigou a uma reprogramação de agendas, salvaguardando os casos prioritários ou urgentes. Em maio de 2020, 242 mil dos doentes já estavam inscritos na lista de espera para cirurgias e para 43% o tempo máximo de resposta garantido já tinha sido ultrapassado. No total, os hospitais tinham realizado menos 902 mil consultas e menos 85.000 cirurgias relativamente ao período homólogo. 
Luís Lopes Pereira, diretor-geral da empresa de dispositivos médicos Medtronic, esclarece a importância desta iniciativa e o seu propósito: “a resposta dos hospitais aos casos de doentes não COVID-19 tornou cada vez mais evidente as necessidades não satisfeitas na área da saúde. Nesta fase, temos de avaliar o compromisso de resposta para os doentes não COVID-19 para minimizar o impacto que a pandemia tem provocado e que continuará a provocar no futuro. Todos os doentes são importantes e devem receber os cuidados de saúde que necessitam. No entanto, há patologias nas quais o adiamento do tratamento, nomeadamente o cirúrgico, podem ter consequências bastante graves para quem delas sofre”.
Com o objetivo de analisar as principais áreas em que faltam respostas, qual o papel que se pode assumir, qual é a educação que está a ser feita junto dos doentes e a segurança nos locais de saúde nos centros hospitalares, este espaço de discussão vai abordar quatro áreas específicas: patologias da coluna, doenças do movimento, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares.
Programa:
 
11h00| Abertura do programa
Dr. Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos
Apresentação do panorama atual da Saúde em Portugal
11h10 | Dr. Bruno Santiago
O real impacto que a reorganização do Sistema Nacional de Saúde está a ter na capacidade de resposta às patologias da coluna - consultas e cirurgias
11h25 | Prof. Miguel Coelho
Tempo, fator-chave no tratamento das doenças do movimento – Parkinson e Distonia
11h40 | Drª Ana Paiva Nunes
O AVC não pode esperar – a via verde segura além da COVID-19
11h55 | Dr. Rui Campante Teles
O impacto da COVID-19 nas intervenções cardiovasculares
12h10 | Q&A
12h25 | Encerramento da sessão
Miguel Guimarães
 
 
 
Sobre a Medtronic
A Medtronic (www.medtronic.pt) é uma das maiores empresas globais em tecnologia, serviços e soluções médicas, que contribuem para aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida de milhões de pessoas, todos os anos, em todo o mundo. A nível global a Medtronic emprega mais de 88.000 pessoas, chegando a médicos, hospitais e doentes em aproximadamente 160 países. A empresa está focada numa relação colaborativa com os seus parceiros no sentido de levar os cuidados de saúde Further, Together.
 

Tags: