FINTECH: UM MUNDO FINANCEIRO À DISTÂNCIA DE UM TOQUE
Imagine um mundo onde todos os serviços financeiros pudessem ser resolvidos através de um smartphone e no qual as agências bancárias físicas deixassem de desempenhar um papel essencial. Um mundo onde pudesse ter acesso a um empréstimo, uma aplicação, a reduzir ou aumentar o limite do seu cartão de crédito com apenas um clique numa app do telemóvel ou em que pudesse desativá-lo com um toque. Em que pudesse transferir dinheiro sem saber qual o número de conta do destinatário. Este mundo já existe e chama-se FinTech.
A AAPI – Associação Ação para a Internacionalização, no âmbito do projeto Export Chain to the Future, acaba de lançar o e-book “Serviços Financeiros na Era Digital”. Um manual onde pode ficar a conhecer tudo sobre FinTech e perceber na prática quais as características destes negócios que têm provocado uma enorme transformação dos setores financeiros nos últimos anos.
“Muitos de nós já utilizamos os serviços deste tipo de empresas sem darmos conta de que elas já redesenharam o setor dos serviços financeiros através de processos completamente baseados na tecnologia. Estes serviços inteiramente inovadores, e que podem efetivamente aumentar a competitividade das empresas nacionais nos seus processos de internacionalização, não se resumem apenas aos bancos digitais. Apesar de estarem abrangidas por uma mesma designação do setor, as FinTechs podem oferecer serviços e produtos bastante distintos entre si nas áreas de Investimentos, Pagamentos, Controlo Financeiro, Crédito/Empréstimo, Crowdfunding e Criptoativos.” afirma Paulo Lopes, Presidente da AAPI.
As FinTech foram criadas como uma alternativa às altas taxas bancárias, à burocracia do Sistema financeiro tradicional e às barreiras de inovação conducentes à proteção do seu mercado por parte dos incumbents. Estas empresas, relativamente recentes da área financeira, são fruto da 4ª Revolução Industrial que vivemos atualmente. Fizeram cair conceitos antigos e promoveram a necessidade de uma enorme adaptação do setor. Em todo o mundo, as FinTechs têm expressão no dia a dia de milhões de utilizadores, sejam eles clientes individuais ou empresariais. Empresas com a PayPal, TranferWise e CoinBase são apenas alguns exemplos de enorme sucesso.
“O modelo FinTech é atraente para quase qualquer tipo de negócio, porque utiliza a tecnologia mais atual para tornar os serviços financeiros mais eficientes e melhorar a experiência do utilizador - com especial destaque na ampla acessibilidade, na real necessidade do cliente e na redução de custos,” conta Paulo Lopes.
Na prática, isso quer dizer que o modelo FinTech possibilita ao cliente processar informações e operações financeiras e aceder a todas elas prontamente, tornando-se num meio de concretização de transações digitais a uma velocidade sem precedentes e a pagar um valor justo pelo serviço. Ao contrário do que fazem alguns bancos tradicionais, as FinTech colocam na sua proposta de valor tornar mais fácil a vida das pessoas e das instituições sempre primeiro, possibilitando o acesso a serviços de qualidade e à resolução de problemas com segurança e rapidez. Isto explica o enorme crescimento destas empresas nos últimos anos.
Descarregue o e-book em https://exportchain.pt/estudos.
O Export Chain to the Future é cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional – FEDER.
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