PROTEGER 2024: DRONES ENQUANTO AMEÇA À SEGURANÇA

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Nos últimos 10 anos, a tecnologia utilizada nos drones melhorou substancialmente, assim como o acesso a estes dispositivos, que são, cada vez mais utilizados para vigilância. Estima-se que o mercado venha a atingir 90 mil milhões de euros até 2030, colocando em cima da mesa a discussão sobre a relação entre a privacidade e segurança, para além da normalização da utilização de drones.

“Drones enquanto ameaça à segurança” é um dos temas em debate na Conferência PROTEGER 2024, que vai decorrer no Centro de Congressos do Estoril, nos dias 10 e 11 de Abril. Esta sessão vai contar com a presença de Adriano Magalhães, da Unidade Especial de Polícia, que vai trazer os últimos números do impacto que a utilização deste dispositivo tem na promoção ou não da segurança nacional.

“Observamos uma tendência preocupante de drones a serem utilizados para atividades ilegais e maliciosas, colocando em risco a segurança pública, a privacidade e até mesmo a infraestrutura crítica. Estes incidentes incluem vigilância não autorizada, entrega de substâncias proibidas, invasões de propriedades privadas e potencialmente atividades terroristas,” afirma representante da APSEI.

O uso indevido de drones representa uma ameaça séria e dinâmica que exige ação imediata. A incapacidade de abordar efetivamente essa questão pode resultar em consequências graves para a segurança nacional e para a integridade de operações essenciais.

A PROTEGER, organizada pela APSEI - Associação Portuguesa de Segurança, é a principal conferência de segurança do país, sendo uma iniciativa anual, onde se pretende envolver os profissionais nacionais e internacionais no debate e na partilha de conhecimento técnico sobre as diversas vertentes da segurança. Nas últimas oito edições conseguiu contar com perto de 500 oradores e dez mil participantes. 

 Para mais informações e inscrições visite o site aqui. 

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