World Crafts Council Europe debate os principais desafios para o artesanato na Europa

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O CEARTE -  Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património foi o anfitrião de um evento internacional pioneiro em Portugal que ocorreu no final de junho. A presença de vários artesãos e entidades ligadas ao artesanato permitiram o debate sobre os desafios do setor e a definição de metas para a dinamização e valorização do mesmo. 

«Os principais desafios podem ser a necessidade conectar a tradição antiga com sistemas novos de inovação, mas também ser mais reativo no que diz respeito às novas tecnologias e envolver as gerações mais novas no setor do artesanato. Por outro lado, é necessário que também haja uma maior procura e investimento pela ciência e cultura, para que o setor esteja mais focado em apresentar produtos sustentáveis e divulgar a cultura que representam». Costanza Materassi

 

World Crafts Council Europe (WCCE) é a organização europeia que se dedica ao desenvolvimento do artesanato e à troca de experiências entre os artesãos de vários países e também entre organizações que se dedicam à valorização do setor.

No seguimento da conferência internacional, organizada pelo CEARTE no final do mês de junho, em Lisboa, foram debatidos com alguns artesãos e entidades ligadas ao setor os principais desafios e respetivas soluções para impulsionar e dinamizar o artesanato a nível Europeu.

Costanza Materassi, Técnica do World Crafts Council Europe, afirma: «Os principais desafios podem ser a necessidade conectar a tradição antiga com sistemas novos de inovação, mas também ser mais reativo no que diz respeito às novas tecnologias e envolver as gerações mais novas no setor do artesanato. Por outro lado, é necessário que também haja uma maior procura e investimento pela ciência e cultura, para que o setor esteja mais focado em apresentar produtos sustentáveis e divulgar a cultura que representam».

Constanza referiu ainda que é necessário demonstrar e comunicar o elevado valor que os produtos artesanais têm, não só a nível material, mas também pela forma como são criados e pelo trabalho dos artesãos. 

Ao longo do evento a inovação e a transmissão dos saberes de geração em geração ocuparam lugar de destaque nos debates e conferências, concluindo que é necessário introduzir na educação dos mais jovens as temáticas do artesanato, para sensibilizá-los para a importância do mesmo na cultura do país e mostrar-lhes que poderá ser uma oportunidade de negócio sustentável. 

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