Eurodeputados vão ao Brasil reforçar cooperação e relançar parceria estratégica

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Uma delegação do Parlamento Europeu desloca-se a Brasília, nos dias 21 e 22 de junho, para debater o Acordo UE-Mercosul, os desafios geopolíticos e a nova agenda da UE para a América Latina.

 

O grupo de membros da Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu terá encontros com representantes do governo brasileiro, deputados e outros parceiros e partes interessadas. A atual janela de oportunidade para celebrar o Acordo UE-Mercosul tendo em vista a próxima Presidência espanhola do Conselho da União Europeia e a próxima Presidência do Mercosul do Brasil será o principal tema das reuniões.

Os eurodeputados vão ainda procurar formas de fortalecer a parceria estratégica entre a UE e o Brasil, na sequência da eleição do Presidente Lula da Silva, bem como as prioridades para a próxima cimeira entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Bruxelas, em 17-18 de julho de 2023.

Os desafios geopolíticos, incluindo a posição do Brasil sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia, a próxima liderança do país em fóruns importantes como o G20 e a nova agenda da UE para a América Latina, incluindo o seu ambicioso programa de investimento, a luta contra as alterações climáticas, também terão destaque na agenda.


A delegação será chefiada pelo presidente da Comissão dos Assuntos Externos, David McAllister (PPE, Alemanha), e é composta por oito eurodeputados que representam cinco grupos políticos: Francisco Millán Mon (PPE, Espanha), Leopoldo López Gil (PPE, Espanha), Nacho Sánchez Amor (S&D, Espanha), José Ramón Bauzá Díaz (Renew Europe, Espanha), Jaak Madison (ID, Estónia), Manu Pineda (The Left, Espanha), Javi López (S&D, Espanha) e José Manuel Fernandes (PPE, Portugal).


Citação

Antes da partida, David McAllister afirmou: “O Brasil e a União Europeia não são apenas parceiros naturais, são também parceiros por escolha, partilhando um compromisso para com a democracia, os direitos humanos e o Estado de direito. Nós, na Europa, queremos elevar esta parceria para o nível estratégico, demonstrando aos nossos pares no Brasil que podemos fazer propostas muito melhores do que as de Pequim - de forma transparente, com frontalidade e sem armadilhas de dívida”.

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