Francês, italiano, finlandês e alemão ganham Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu 2011

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Jornalistas da França, Itália, Finlândia e Alemanha receberam esta manhã o Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu das mãos do Presidente Jerzy Buzek. O vencedor de cada categoria – imprensa escrita, rádio, televisão e internet – ganhou cinco mil euros.


Os quatro vencedores europeus deste ano do Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu foram seleccionados entre 64 vencedores a nível nacional por um júri em Bruxelas, constituído por três eurodeputados e seis jornalistas.


Vencedor na categoria imprensa escrita


Romain Gubert, da França, pelo artigo "L'incroyable roman de l'euro" (Le Point). O jornalista relata, em detalhe, a história de criação do euro através dos testemunhos de alguns dos "pais do euro", como Jacques Delors e Christian Noyer. De acordo com o júri, o artigo constitui "um trabalho notável que cumpre todos os critérios de uma peça de jornalismo sólida, de qualidade e de investigação" e é "um instrumento educacional fantástico para compreender o euro".


Vencedor na categoria internet


Massimiliano Nespola, da Itália, pelo artigo online "Non si sa quando, ma la Costituzione europea arriverà". Na opinião do júri, o blogger descreve a União Europeia de forma habilidosa como uma instituição em progresso, representando não só grupos de interesse económico mas também todos os cidadãos europeus.


Vencedor na categoria televisão


Tero Koskinen, da Finlândia, pelo programa "Romanien paluu" (YLE - Finnish Broadcasting Company). Esta reportagem televisiva relata as condições das crianças e adultos ciganos que vivem numa zona de caravanas em Helsínquia, levantando a questão de quem deve assumir a responsabilidade a nível individual, local, nacional e europeu. O júri aplaudiu especialmente o autor por deixar espaço suficiente para o ângulo local, dando oportunidade aos ciganos de falarem por eles próprios.


Vencedor na categoria rádio


Steffen Wurzel, da Alemanha, pelo programa "Flüchtlinge, Schlepper und Zäune" (SWR). "Uma brilhante peça de jornalismo", foi o veredicto do júri à reportagem de investigação de rádio sobre como a UE lida com os refugiados nas suas fronteiras, nomeadamente na fronteira entre a Grécia e a Turquia. O autor encontrou alguns entrevistados muito interessantes e criou uma atmosfera quase de cinema, disse o júri.


Em Portugal, os vencedores nacionais foram Marisa Figueiredo, da revista ÁguaAmbiente, Pedro Coelho, Rodrigo Lobo e Ricardo Tenreiro, da SIC, e Sara de Melo Rocha e José Gambôa, da RDP Açores.


Ao entregar o Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu aos vencedores, o Presidente Jerzy Buzek disse: "Sei como pode ser difícil explicar a Europa, as suas políticas e as suas decisões. Promover uma melhor compreensão da UE é por vezes difícil e complicado. Mas é essencial. Somos cerca de 500 milhões de europeus e somos todos afectados".


À cerimónia de entrega do prémio seguiu-se um debate intitulado "Nada é impossível: jornalismo sobre direitos humanos e conflitos internacionais".


Os vencedores nacionais de cada Estado-Membro estiveram presentes na cerimónia, bem como 60 jovens jornalistas que participaram num workshop patrocinado pelo Parlamento Europeu.


Website do Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu


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