PronoKal ensina distinguir a fome física da fome emocional
Embora existam muitas opções para a perda de peso, o maior desafio continua a ser manter os resultados. De facto, de acordo com um inquérito recente*, 50% das pessoas que recuperaram mais peso após terminarem uma dieta atribuem-no ao fator emocional que pode ser causado pelo desejo alimentar. No mês que se celebra o Combate à Obesidade, Pilar Morales, responsável do departamento de Coaching da PronoKal, ensina a distinguir o que é fome física ou fome emocional.
As dificuldades na regulação emocional estão associadas à alimentação em excesso e podem representar um obstáculo à eficácia das intervenções a longo prazo para a obesidade e o excesso de peso. Neste contexto, as fracas capacidades de regulação emocional podem manifestar-se como sobrealimentação em resposta a emoções negativas e utilização de alimentos para suprimir experiências emocionais desagradáveis e aversivas; isto é conhecido como alimentação emocional.
O que é a alimentação emocional?
Nem sempre comemos apenas para satisfazer a fome física. Muitos de nós também nos voltamos para a comida para conforto, para aliviar o stress ou para nos recompensarmos a nós próprios. E quando o fazemos, tendemos a recorrer a alimentos processados, doces e outros alimentos pouco saudáveis.
A alimentação emocional consiste em utilizar os alimentos para nos sentirmos melhor, para satisfazer necessidades emocionais e não o estômago. Infelizmente, a alimentação emocional não resolve problemas emocionais. De facto, muitas vezes faz-nos sentir pior. Depois, não só o problema emocional original persiste, como também se sente culpado por comer em excesso.
Ocasionalmente, recorrer à comida para estímulo, recompensa ou celebração não é necessariamente uma coisa má.
Aprender a distinguir entre a fome emocional e a fome física.
Para quebrar o ciclo da alimentação emocional, é preciso primeiro aprender a distinguir entre a fome física e a fome emocional. Aqui estão algumas dicas sobre como distinguir:
– A fome emocional surge de repente, invadindo-o num instante e parece avassaladora e urgente. A fome física, por outro lado, surge de forma mais gradual.
– A fome emocional anseia por certos alimentos de conforto (processados, doces), os que proporcionam uma “euforia” instantânea. Quando se tem fome física, anseia por quase tudo, incluindo alimentos saudáveis como vegetais.
– A fome emocional conduz frequentemente a uma alimentação impulsiva e inconsciente, e antes de dar por isso, terá comido um saco inteiro de batatas fritas sem prestar atenção ou sem as saborear totalmente. Quando se come em resposta à fome física, normalmente está-se mais consciente do que se está a fazer.
– A fome emocional não é saciada, mas muitas vezes come-se até se estar desconfortavelmente cheio. A fome física, por outro lado, sente-se satisfeito quando se come o suficiente para dar ao corpo os nutrientes de que este necessita.
– A fome emocional não está situada no estômago. Em vez de se ouvir o estômago a fazer barulhos sentimos um desejo que não se consegue tirar da cabeça.
– A fome emocional leva frequentemente a arrependimento, culpa ou vergonha porque sabe que não está a comer por razões nutricionais. Quando se come para satisfazer a fome física, não se sente culpa porque se está simplesmente a dar ao corpo o que ele precisa.
Encontre formas saudáveis de alimentar as suas emoções.
Uma das formas de identificar os padrões por trás da alimentação emocional é ter consigo um diário de alimentos e de humor. Sempre que comer em excesso, tire um momento para descobrir o que desencadeou o impulso. Se olhar para trás, encontrará normalmente um evento desagradável que desencadeou o ciclo alimentar emocional. Escreva tudo isto no seu diário alimentar e de humor:
- O que comeu (ou quer comer)?
- O que aconteceu para se chatear?
- Como se sentiu antes de comer?
- Como se sentiu enquanto comia?
- Como se sentiu depois de comer?
*Questionário PronoKal sobre o efeito ioiô realizado em Portugal e Espanha.
Saiba mais em: http://bit.ly/41s5RCf
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