Portal da Queixa recebeu 20 mil reclamações relacionadas com o aumento do custo de vida

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O custo de vida agravou-se em várias frentes. A subida de preços de bens e serviços teve impacto nas reclamações dos portugueses no Portal da Queixa. No primeiro semestre, os consumidores publicaram na plataforma quase 20 mil reclamações sobre o tema. Os setores com mais queixas são: ‘Banca, Pagamentos e Investimentos’, ‘Comunicações, TV e Media’ e Água, Eletricidade e Gás’.

 

A subida do custo de vida tem um grande impacto no bolso dos portugueses e na insatisfação tornada pública pelos consumidores no Portal da Queixa. Segundo os dados do primeiro semestre, a subida do custo de vida foi o motivo invocado em 19.944 reclamações registadas na plataforma, um aumento de 3%, em relação ao mesmo período homólogo de 2023.

 

Entre os setores analisados, verificou-se que, nos primeiros seis meses do ano, lideraram no pódio das reclamações: ‘Banca, Pagamentos e Investimentos’ com 15,6% das queixas geradas e a categoria ‘Comunicações, TV e Media’, que recolhe uma fatia de 13,8%. Segue-se a categoria ‘Água, Eletricidade e Gás’, que motivou 10,4% das ocorrências e ‘Informática, Tecnologia e Som’, a absorver 9,3% das reclamações. Em quinto lugar, figura no ranking das mais reclamadas a categoria ‘Transportes Públicos, Aluguer e Condução’, ao somar 6,3% dos protestos registados pelos consumidores por causa da subida de preços.

 

Gráfico | Evolução Mensal das Reclamações

Número de reclamações mensal relacionado com o tema custo de vida, durante o 1º semestre de 2024.

 

Segundo a análise efetuada, os perfis dos consumidores que mais reclamaram durante o primeiro semestre de 2024 foram: homens entre os 35 e 44 anos e, em segundo lugar, foram mulheres entre os 25 e 34 anos. A maioria das reclamações foi registada por homens (51,6%), enquanto as mulheres registaram 48.4%.

Gracinda Saraiva, foi uma das consumidoras que reportou a sua indignação contra a Caixa Geral de Depósitos: “Reclamo pois o spread que tinha no contrato anterior era de 0.05% e neste novo contrato colocaram 2%, reclamo pois além de não ter sido informada da alteração o qual não concordo e tal como informei não contratei um empréstimo novo.”

Por sua vez, Helder Carvalho, reclamou contra a APIN: “Alteração de preços da água sem aviso prévio. Enviaram a nova tabela de preços junto com a fatura de janeiro”. 

 

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