Comer bem para nos sentirmos melhor

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Os alimentos que ingerimos influenciam a forma como nos sentimos tanto emocional como fisicamente.
“Somos o que comemos” escreveu o filósofo e antropólogo Ludwig Feuerbach numa das suas obras. Mas, será que os alimentos que ingerimos influenciam o nosso bem-estar? A PronoKal, especialista em peso saudável que defende uma abordagem multidisciplinar – medicina, nutrição, coaching e atividade física – esclarece a forma como esta premissa está relacionada, através de Pilar Morales, Chefe do Departamento de Coaching e da nutricionista Ana Rita Santos, ambas da PronoKal.
Ana Rita Santos adianta que o intestino e o cérebro andam de mãos dadas: “chamamos de eixo intestino-cérebro por um motivo, sabemos que a microbiota está relacionada com a produção de serotonina, a chamada hormona da felicidade, por isso um déficit nessa produção por estar relacionado com estados de ansiedade e depressão”. Assim e perante esta ligação entre o intestino e o cérebro, ter uma flora intestinal saudável é o melhor ponto de partida para ter um bom estado de espírito e, para isso, o primeiro passo é estabelecer uma alimentação equilibrada e saudável.
 
Alimentação Vs Estados de espírito
A relação entre comida e a boa disposição é como um peixe que morde a própria cauda, comenta a nutricionista Ana Rita Santos. “Uma alimentação adequada pode influenciar o nosso humor, mas também nos influencia na escolha dos alimentos”. É comum que quando estamos mais tristes, stressados ??e cansados, preferimos pizza, doces ou snacks nada saudáveis, mas quando nos sentimos ativos, contentes ou felizes, escolhemos alimentos mais saudáveis, como frutas ou frutos secos. Sobre esta tendência a Coach Pilar Morales clarifica: “O primeiro critério de escolha sobre o que comer devia ser a saúde, só depois disso, e nunca esquecendo esse critério, o prazer.”
“Uma alimentação saudável e variada pode ajudar a prevenir doenças como depressão ou ansiedade, melhorar o humor e a qualidade do sono”, afirma Ana Rita Santos. De facto, está cientificamente comprovado que a alimentação é essencial para aumentar ou diminuir a secreção de certos neurotransmissores envolvidos no prazer e no bem-estar.
 
A importância de escolher bem
Então, que alimentos devemos escolher para ter bom humor? A Nutricionista da PronoKal sugere os mais interessantes:

  • Frutas e legumes de todas as cores. Foi demonstrado que estes alimentos aumentam o estado de bem-estar graças aos seus nutrientes. Por exemplo, os antioxidantes presentes nas frutas vermelhas ajudam a controlar os sintomas de ansiedade e depressão.
    • Peixe gordo e frutos secos. São ricos em ómega-3, ou seja, gorduras saudáveis, ajudando no controlo da ansiedade.
    • Marisco. São alimentos ricos em vitamina B12 que contribuem para melhorar a função cognitiva.
    • Iogurte ou kefir. Ajudam a ter uma microbiota saudável.
    • Alimentos integrais. Por conterem vitaminas do grupo B.
    • Chocolate preto (mínimo 70%). Pode ajudar a controlar os níveis de endorfina, melhorando o humor, mas não deve ser abusado.
Pelo contrário, existem alimentos que é melhor evitar ou controlar a ingestão. “Alimentos ricos em açúcar e gordura podem alterar o nosso relógio biológico, impedindo uma boa qualidade de sono”, explica Ana Rita Santos.
 
Diga sim à alimentação consciente
Apesar de terem as ferramentas e informações, ambas as profissionais detetam certos erros na hora de comer que, consequentemente, afetam o nosso estado de espírito. “Deixar-se levar por desejos de forma recorrente; não seguir o relógio biológico; comer à noite e muito tarde; não comer frutas ou vegetais suficientes diariamente; abusar de junk food ou comida pré-cozinhada”, são alguns dos principais erros apontados pela nutricionista. Por seu lado, Pilar Morales explica que um dos erros mais comuns é comer de forma inconsciente: “Quando comemos sem prestar atenção, em 'piloto automático', corremos o risco de nos deixarmos levar pela impulsividade, comendo quando não precisamos e muito mais do que precisamos.” Perante essa situação, Pilar Morales propõe apostar na alimentação consciente e dá uma dica prática: “Aos nossos pacientes sugerimos que, antes de se começar a comer, respirem 10 vezes de forma consciente. Isso significa inspirar e expirar contando de 1 a 10 e depois começar a comer.” Com este exercício, a ansiedade e a impulsividade são reduzidas e comemos a um ritmo mais lento.
Este simples exemplo mostra a importância do acompanhamento e apoio emocional, aliados à motivação, para o estabelecimento de bons hábitos alimentares. Nesse sentido, a coach comenta: “Muitas vezes, as pessoas com problemas de peso comem por necessidades emocionais e devem ser ensinadas a gerir esse tipo de situações. Na PronoKal, por exemplo, trabalhamos a dimensão emocional em duas direções. Por um lado, ajudamos as pessoas a ganharem motivação. Por outro lado, trabalhamos com elas no programa MRC (Mudança na Relação com a Comida) em que, através do treino de uma alimentação consciente, a pessoa descobre o que é fome emocional, como identificá-la e como geri-la.”
Estar bem disposto depende de muitos fatores e a alimentação é um deles. Assim, a PronoKal deixa os pontos importantes para que possa escolher os alimentos adequados e saber que o que come, e como come, pode fazer com que se sinta melhor, com mais energia e mais vontade de enfrentar o dia.
 
Saiba mais informações em: http://bit.ly/3woDKp4
 
Sobre a PronoKal
O único método de perda de peso que atua ao nível celular para a não recuperação de peso, resolvendo a lipoinflamação. Criado em 2014 pelo PronoKal Group®, uma empresa multinacional de origem espanhola, este método fornece ao paciente um protocolo inovador orientado no seu todo para resolver a lipoinflamação e, assim, impedir que o paciente recupere o peso perdido. Para isso, o paciente conta com uma equipa formada por diferentes especialistas, liderados por um Médico-Motivador, com formação especifica no método, e um Nutricionista-Coach.

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