Reclamações duplicaram na Black Friday

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As reclamações relativas à Black Friday já não são novidade. No entanto, este ano, com a Black Friday mais digital de sempre, as reclamações apresentadas pelos consumidores duplicaram. Entre 1 de novembro e 2 de dezembro, foram registadas no Portal da Queixa 416 reclamações relativas à Black Friday, um aumento de 59% face ao período homólogo, onde foram contabilizadas 262 reclamações. Tecnologia, Informática e Som foi a categoria mais visada e o principal motivo de reclamação apresentado foi a dificuldade de entrega do produto.

 

De acordo com o Portal da Queixa, no período em análise, foram registadas 1119 reclamações relacionadas com o Comércio Eletrónico, sendo que, 37% destas queixas (416) são referentes à Black Friday.

 

A análise permitiu identificar quais as principais categorias que foram mais reclamadas. Relacionadas com compras na área da Tecnologia, Informática e Som estiveram 40,6% das queixas. O comércio de Moda e Joalharia reuniu 17,8% das reclamações; Mobiliário e Decoração (5%) e Híper e Supermercados (2,3%).  

  

O principal problema da Black Friday 2020 reportado pelos consumidores junto do Portal da Queixa, foi a dificuldade na entrega das encomendas, a gerar 33,3% das reclamações. A rutura de stock foi o segundo maior motivo de reclamação (17,8%) e a alteração do preço do produto foi o terceiro motivo (16,9%) mais denunciado na maior rede social de consumidores de Portugal.

 

"Black Fraude" Vs #NãoSejasPato

As restrições de circulação impostas pelo contexto pandémico fizeram disparar as compras online. Atento à nova sociedade digital que está a emergir e a pensar na defesa dos consumidores portugueses, o Portal da Queixa lançou a campanha #NãoSejasPato que pretende aumentar a literacia digital da população e evitar que esta caia em burlas e esquemas fraudulentos. Este movimento cívico de educação para o consumo digital em segurança, conta com a adesão de várias entidades como: OLX, MB WAY, Worten, CTT, KuantoKusta e euPago.

 

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e líder do movimento #NãoSejasPato: “É muito importante não estigmatizar uma iniciativa sazonal que potencia muitas vantagens para os consumidores, que aproveitam para antecipar as compras de Natal e, com isso, dinamizar a economia nacional. Entendemos não ser aconselhável criar a desconfiança nos consumidores, com notícias de “Black Fraudes”, mas sim, ajudar a criar mecanismos que fomentem a literacia digital entre os consumidores e potenciem uma relação de proximidade entre marcas e consumidores, aumentando a segurança e a confiança, sobretudo, no eCommerce. Por este motivo, criámos o movimento nacional #NãoSejasPato - www.naosejaspato.pt – que, ao longo de um ano, irá promover boas práticas de consumo de uma forma lúdica e inclusiva, partilhando alertas e informação e garantindo, fundamentalmente, que esse conhecimento é adquirido pela sociedade de consumo portuguesa.”

 

Sobre o Portal da Queixa: 

Portal da Queixa é uma plataforma global de comunicação entre consumidores e marcas que foi fundada em junho de 2009. Hoje, posiciona-se como a maior rede social de consumidores do país, sendo uma referência nacional em matéria de consumo e um Marketplace de reputação de marcas. 

O Portal da Queixa é visitado por mais de 2 milhões de consumidores mensais e recebe em média 15.000 reclamações por mês. Tem mais de 500.000 utilizadores registados e 8.200 marcas estão presentes na plataforma.

A maioria das pessoas procura a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, para compararem marcas com base no Índice de Satisfação. Mais de 90% dos visitantes do Portal da Queixa, não efetua uma reclamação, pesquisa informações sobre uma marca ou serviço antes de procederem à decisão da compra final. 

O crescimento exponencial e a consolidação do Portal da Queixa como um dos principais influenciadores nacionais em matéria de consumo, permitiu alcançar um novo posicionamento ao internacionalizar a sua plataforma para mercados com Espanha (Libro de Quejas) e África do Sul (Complaints Book), através do lançamento da sua marca global:  Consumers Trust

 

 

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