Compras online: reclamações aumentam 27%

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O Portal da Queixa, enquanto influenciador de referência nacional em matéria de consumo e associado da iniciativa europeia #yourEUright - um projeto que informa os consumidores sobre os seus direitos quando compram na Internet -, alerta para o aumento do número de reclamações relativas às compras online: uma subida de 27% face a 2018. A pensar na Black Friday e no sentido contribuir para compras seguras e conscientes e para ajudar a evitar experiências de consumo negativas, a maior rede social de consumidores do país identifica os 7 Pecados Digitais para sobreviver à Black Friday 2019’. A equipa vai ainda estar postos com um “feed” na plataforma, dedicado às reclamações, atividades, notícias e temas sobre a Black Friday.

 

Entre 1 de janeiro de 2019 até 20 de novembro passado, a equipa de análise do Portal da Queixa registou um total de 9064 reclamações relativas a compras online, identificando um aumento de 27% face ao período homólogo, onde foram registadas 7120 reclamações. O Portal da Queixa recebe em média 30 reclamações por dia relacionadas com o comércio eletrónico.

 

A análise do Portal da Queixa permitiu identificar os principais setores mais reclamados e quais os principais motivos que estão na origem das reclamações registadas na sua plataforma:   

 

Principais setores:

Tecnologia e eletrodomésticos (30%)

Viagens, turismo e lazer (17%)

Entrega ao domicílio de alimentação e outros (15%)

Compras de particular a particular (11%)

Supermercados online (9%)

Moda, vestuário e acessórios (8%)

Apostas online (5%)

Produtos para animais (3%)

Subscrições de serviços “on demand” (2%)

 

Principais motivos:

Falha e atraso de entrega (41%)

Burla (23%)

Apoio ao cliente (18%)

Pagamento (11%)

Devoluções e/ou troca (4%)

Envio de produto errado (3%)

 

Os dados estatísticos permitem concluir que, se é verdade que há, cada vez mais, consumidores a comprar online, também há mais queixas sobre comércio eletrónico, resultado que, para a equipa do Portal da Queixa, deve-se ainda ao desconhecimento recorrente dos consumidores em matéria de compras online e dos seus direitos.  Deste modo, destaca-se a importância crescente do Portal da Queixa como meio de consulta e partilha de experiências, com vista a aumentar a literacia digital e promover os direitos dos consumidores na sequência, também, da sua participação na iniciativa da Comissão Europeia #yourEUright.

 

Sobe tendência para compras online Vs Baixo nível de literacia digital em Portugal

Perante o crescimento do peso do online nas vendas da Black Friday, Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, faz a análise: São cada vez mais, os consumidores que arriscam entrar no mundo online, aliciados por estratégias de engagement que premeiam o uso dos canais digitais, sem possuírem o mínimo de conhecimento para o risco que enfrentam, colocando a sua segurança em causa. Entendemos que é nosso dever contribuir com uma abordagem inclusiva, ajudando os consumidores a obterem o conhecimento necessário para efetuarem as suas compras em segurança. E numa época que se avizinha ser de muito consumo (a semana Black Friday), o perigo fica à espreita devido aos baixos níveis de literacia digital em Portugal, que já são equivalentes ao problema do analfabetismo de há 40 anos na sociedade portuguesa.”

 

Neste sentido, Pedro Lourenço, revela que o Portal da Queixa estará a postos para a Black Friday através de um “feed” na plataforma dedicado às reclamações, atividades, notícias e temas sobre a Black Friday, que servirá como uma atualização “live” de tudo o que os consumidores estão a partilhar no Portal da Queixa.  Para ajudar a evitar ou amenizar o impacto da época, a equipa identificou ainda ‘Os 7 Pecados Digitais que não devem ser cometidos na Black Friday’.

 

- Os 7 Pecados Digitais a não cometer nesta Black Friday -

 Tem Inveja da Vaidade de quem faz as melhores escolhas na Black Friday? Enche-se de Ira porque, por Preguiça ou Avareza, deixou escapar uma boa promoção? Ignore a Gula e a Luxúria consumista da época e tenha presente os 7 Pecados Digitais para sobreviver à Black Friday 2019.

 

1 – Gula: Não compre o que não precisa

 O primeiro pecado digital é a gula e é um dos proeminentes quando o assunto é descontos. Como o produto está mais barato a tendência é comprar em excesso "porque pode fazer falta".

Saiba identificar se de facto o produto vai dar jeito e se vale a pena. Procure assim por opiniões online, como por exemplo no Portal da Queixa, caso tenha dúvidas acerca do produto/serviço que irá adquirir.

 

2 – Avareza: Partilhe a sua experiência com outros consumidores

 O segundo dos pecados de consumo é a avareza, que neste caso não está ligado à poupança, mas sim à não partilha de experiências de consumo.

A partilha de uma experiência de consumo, quer seja positiva ou negativa, pode trazer bastantes benefícios não só para outros consumidores como também ajudar o próprio a melhorar a sua experiência. Por exemplo, se recomendar ou reclamar de uma marca através do Portal da Queixa, está a contribuir para que esta tome conhecimento do que pode melhorar em prol dos seus consumidores e até a dar a oportunidade de resolver o seu problema.

 

3 – Luxúria: Desconfie do que é demasiado bom para ser verdade

Viu um iPhone 11 por apenas 50€ e sente-se tentado a comprar? Cuidado com o pecado da luxúria, pois é o que nos conduz às vendas fraudulentas.

Adquirir produtos caros e sofisticados a preços muito baixos é o principal objetivo na Black Friday, mas tem de saber identificar quais são as ofertas reais das fraudulentas.

Primeiro, tente saber o preço original do produto pré-Black Friday. De seguida, tente definir uma meta de quanto estaria disposto a pagar por aquele produto, sem fugir muito à realidade.

Segundo, caso faça uma compra online procure identificar sinais fraudulentos ou verificar se tem algo que lhe permita sentir segurança (conexão em https por exemplo)

Terceiro, tome a sua decisão tendo em conta opiniões ou experiências de consumo online que o podem ajudar a evitar casos fraudulentos.

 

4 – Ira: Não aja de cabeça quente

 Se age impulsivamente na hora de tomar decisões. então tem que ter cuidado com a ira.

Imagine que viu um produto com excelente preço numa loja e comprou, obtendo a promessa de que seria o mais barato no mercado naquele momento. Contudo, noutra loja ali do lado verificou que o preço estava ainda mais baixo.

Antes de sair disparado para exigir satisfações, procure antes compreender se não haverá diferenças (por exemplo, na outra loja ser um último produto) ou até tentar encontrar uma solução com a loja onde adquiriu o produto. Se assim não for, use o Portal da Queixa para apresentar a sua reclamação bem fundamentada.

 

5 – Inveja: Avalie a sua situação

 É difícil de confessar, mas já todos sentimos um pouco de inveja de alguém. E o mesmo se aplica quando se adquirem produtos/serviços a bons preços.

Por vezes, não sabemos bem as condições ou a forma como o nosso amigo conseguiu aquele excelente negócio. Por isso, na hora de procurar o mesmo negócio, avalie bem a situação.

Antes de proceder ao pagamento final da sua encomenda, certifique-se que lhe pedem apenas as informações necessárias para concluir a compra. Os pagamentos mais habituais são a transferência bancária e o cartão de crédito, mas se puder evite-os, uma vez que, são menos seguros. Caso lhe peçam outro método que desconhece tente-se informar de como proceder, ou peça ajuda a alguém em quem confie. Por exemplo, caso peçam por MB Way nunca vá ao multibanco adicionar o contacto do vendedor, este é o método fraudulento mais utilizado atualmente para terem acesso à sua conta bancária.

 

6 – Preguiça: Pesquise sempre antes de comprar

Não seja preguiçoso e tente sempre, despender um pouco de tempo para pesquisar. Só o irá ajudar a tomar as melhores decisões.

Pode e deve utilizar plataformas como o Portal da Queixa para pesquisar sobre determinada marca ou empresa, uma vez que, neste tipo de sites consegue encontrar experiências de outros consumidores e fazê-lo perceber se está ou não a fazer uma boa compra.

 

7 – Orgulho: Reclame sempre os seus direitos

 Experiências negativas todos temos. No consumo é normal que tal possa acontecer. O problema é deixar-se levar pelo orgulho e não procurar a forma de tentar resolvê-lo. Nesse caso, arrastará um problema que se pode resolver facilmente.

Portanto, o melhor será reclamar os seus direitos a quem lhe vendeu o produto e partilhar a experiência com outros consumidores na maior rede social de consumidores de Portugal, o Portal da Queixa.

 

Na opinião de Pedro Lourenço, mais do que um preço muito baixo, é a confiança que os consumidores procuram na Black Friday. “Ninguém quer ter o sabor amargo de uma expectativa gorada, por isso antes de serem anunciadas as campanhas, a maioria dos consumidores já escolheu quais as marcas que vão comprar. Para atingir esta confiança, as marcas têm de trabalhar a sua reputação durante todo o ano, para que nestas ocasiões possam ser as eleitas como as mais confiáveis pelos consumidores. Por isso, este ano, vamos dar destaque à transparência e à reputação das marcas que melhor Índice de Satisfação obtiveram junto dos consumidores do Portal da Queixa by ConsumersTrust. Essa visibilidade será em tempo real, através de um “feed” de atividade, reclamações, notícias, etc, dedicado ao tema Black Friday, para que o consumidor possa acompanhar tudo o que os consumidores estão a partilhar na nossa plataforma e não ser avisado tarde demais, além de facilitar uma escolha mais consciente e informada.”

 

Sobre o Portal da Queixa by ConsumersTrust: O Portal da Queixa é uma startup tecnológica que se tornou numa referência nacional em matéria de consumo em Portugal. Lançado em 2009, posiciona-se como a única e a maior rede social de consumidores de Portugal. O crescimento exponencial e a consolidação do Portal da Queixa como um dos principais influenciadores nacionais em matéria de consumo, permitiu alcançar um novo posicionamento ao internacionalizar a sua plataforma para outros mercados. O primeiro passo foi dado em direção a Espanha, com o Libro de Quejas (setembro 2019) e, até ao final do ano, prepara-se para replicar o modelo no mercado africano (África do Sul), com o Complaints Book. A evolução do projeto para uma dimensão global resultou na criação de uma marca global - a ConsumersTrust - uma rede global de consumidores que foi apresentada na Web Summit 2019, e que tem como assinatura: In trust we believe! Em 2020, está prevista a entrada em Itália, no Reino Unido, na Alemanha, na França e Polónia, para mais tarde alargar a rede para fora da Europa. Ao serviço da confiança dos consumidores, o Portal da Queixa foi a primeira plataforma online do mundo, na sua categoria, a registar a informação em Blockchain.

  • 400 reclamações registadas por dia
  • 350 mil utilizadores registados online
  • 3,5 milhões de páginas visitadas pelos consumidores portugueses todos os meses
  • 6 mil marcas estão presentes na plataforma

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